10/10/2017

FERDINANDO, O CAIPIRA DOS QUADRINHOS QUE CONQUISTOU O SHOWBIZZ


Li’l Abner, ou Ferdinando, surgiu em 1934 em tiras de quadrinhos para jornal. A aceitação foi tão grande que elas continuaram sendo publicadas por 30 anos seguidos. Além disso, foram lançadas em diversos países, inclusive no Brasil.
Ferdinando era um jovem camponês matuto e ignorante que vivia no interior do estado norte-americano do Kentucky com a família (digamos que era uma espécie de Chico Bento crescidinho). Falava com sotaque do interior e vivia situações bastante absurdas.
O sucesso de Ferdinando entre os norte-americanos foi tão grande que ele acabou virando capa de revistas importantes como a Time. Também foi adaptado para o cinema e até virou peça da Broadway.
Interessante é que a linguagem do Ferdinando original – que ainda por cima, falava errado – não foi traduzida para o português. As editoras responsáveis pela sua publicação no Brasil preferiram usar uma linguagem gramaticalmente perfeita.
Suas tiras foram inicialmente publicadas no jornal O Globo na década de 1940. Ele foi responsável por tornar o “Gibi” um dos grandes sucessos da editora de Roberto Marinho, a RGE (sem esquecer de Dick Tracy, Brucutu, Príncipe Valente, Charlie Chan e outros). Tempos depois, Ferdinando ganhou uma revista publicada pela própria Rio Gráfica e Editora.
Quem criou Ferdinando foi Al Capp, que o desenhou até 1977, vindo a falecer dois anos depois.

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