30/12/2017

10 QUADROS DO PROGRAMA SILVIO SANTOS CONSIDERADOS INESQUECÍVEIS


Consta que Silvio Santos apresentou seu primeiro programa, Vamos Brincar de Forca, em 1962, na antiga TV Paulista. Passou a comandar seu popular programa de domingo em 1964 e desde então não parou mais. Dizem até que domingo sem Silvio Santos não é domingo. Entre os inúmeros programas e quadros apresentados por ele estão Porta da Esperança, Namoro na TV, Gol Show, Topa Tudo por Dinheiro, Domingo no Parque e Show de Calouros, entre outros. Alguns entraram definitivamente no imaginário popular. O Modas e Manias listou 10 desses quadros inesquecíveis, considerados verdadeiros campeões de audiência.

Passa ou Repassa - Surgiu em 1987 com o nome Passe ou Repasse. Era inspirado no programa norte-americano Double Dare. Tratava-se de um jogo de perguntas e respostas sobre assunto diversos, inicialmente apresentado por Silvio Santos, mas que, com o tempo, também foi apresentado por Gugu e Celso Portiolli.

Qual é a Música? – Estreou em 1976, ainda no tempo em que o programa Silvio Santos fazia parte da programação da Globo. Era uma versão brasileira do programa norte-americano Name that Tune e consistia numa gincana musical em que os competidores, geralmente cantores/grupos famosos, tinham que adivinhar a música em questão. Uma vez que se tratava de um quadro sobre música, ele tinha participações de orquestras, corais e até de um cantor em play-back.

Porta da Esperança – Consistia num programa em que Silvio realizava os sonhos dos telespectadores. Durante uma conversa com o apresentador, a pessoa relatava qual o seu sonho e em seguida abria-se uma porta em que aparecia um empresário ou celebridade ajudava a torna-lo realidade. Pedia-se casa, viagem, carro, maquinário para abrir um negócio...

Domingo no Parque – Era uma espécie de gincana com a participação do público infantil. Estreou nos anos 80 com diversos quadros. Tinha competições como a corrida de bebês, o cabo de guerra e o concurso de dança. Entre os quadros considerados “clássicos” vale lembra daquele em que a criança ficava numa cabine e respondia “sim” ou “não” quando uma luz acendia, ganhando ou perdendo brindes.

Boa Noite, Cinderela – Estreou no tempo em que Silvio Santos apresentava seu programa na Globo. Ao longo do quadro, eram contadas as histórias de três meninas de baixa renda. Uma delas era escolhida no fim do programa, sendo coroada princesa. Além da coroa, ela ganhava muitos prêmios, que iam de bonecas a produtos para o lar.

Show de Calouros – Foi um dos quadros mais duradouros dos domingos com Silvio Santos. Um candidato a cantor apresentava-se no palco e era julgado por um grupo de jurados, entre os quais os exigentes José Fernandes e Aracy de Almeida.

Tentação – Realizado em conjunto com o Baú da Felicidade, o Tentação era uma gincana em que um grupo de 60 clientes sorteados tinham que responder entre três respostas possíveis. No final, os participantes restantes tinham que abrir uma maçã e permanecia apenas aquele que retirava uma flor. O interessante é que o quadro apresentava curiosidades sobre assuntos variados, seguidas por uma pergunta feita aos participantes.

Roletrando – Tratava-se de um quadro em que os sorteados tinham que girar uma roda que definia o valor que ela tinha direito a ganhar caso acertasse uma letra da palavra misteriosa. Se errasse a letra, quem tinha direito a girar a roda era o concorrente. É apresentado até hoje, mas com outro nome: Roda a Roda Jequiti.

Cidade Contra Cidade – Foi um dos quadros mais populares apresentados por Silvio Santos. Entrou no ar pela primeira vez durante os anos 1960, voltando a ser apresentado de 1977 a 1980 e de 1988 a 1989 (dessa vez, apresentado por Gugu Liberato). Era uma gincana entre cidades, geralmente do interior de São Paulo, com provas realizadas em estúdio e gravadas.

Topa Tudo por Dinheiro – Foi um dos quadros mais inesquecíveis do programa Silvio Santos. Alcançou tamanha audiência que por mais de uma vez bateu o Fantástico no Ibope. Todos devem lembrar do jargão “Quem quer dinheiro?”, usado pelo apresentador. Chamavam especial atenção as pegadinhas, normalmente com o ator Ivo Holanda. O Topa Tudo por Dinheiro é ainda hoje um do quadros que mais tempo permaneceu no ar.

Fontes: Wikipédia, Lista 10, SBT.com.

28/12/2017

POOH, ZÉ COLMEIA E OUTROS URSOS QUE MARCARAM A NOSSA INFÂNCIA


O mais famoso urso dos desenhos animados é, não resta dúvida, o bonachão Pooh. Lançado pelos estúdios Disney, Pooh transformou-se em longa-metragem, série para a TV, brinquedos, livros infantis, histórias em quadrinhos... É conhecido em praticamente todo o mundo, com algumas exceções. Mas ele não foi o único urso a conquistar o planeta. Surgiram outros que entraram para a galeria de personagens inesquecíveis dos desenhos animados. Conheça alguns deles no texto abaixo.

Zé Colmeia – Batizado originalmente de Yogi Bear, foi criado em 1968 pelos estúdios Hanna-Barbera. Zé Colmeia era um urso guloso que gostava de roubar cestas dos turistas do parque Jellystone. Seu melhor amigo era o ursinho Catatau, e sua noiva, a ursa Cindy.

Ursinhos Gummi – Criados pelos estúdios Disney nos ano 80, os Ursinhos Gummi viviam num reino medieval e mágico chamado Dunwyn. Eles são considerados lendas em Dunwyn, e procuram a todo custo não ser vistos pelos humanos. O único humano que consegue contato com os ursinhos é o garoto Crispim.

O Pequeno Urso – Foi criado nos anos 90 pelo estúdio canadense Nelvana, inspirado nos livros de Else Minarik. Conta as aventuras de um ursinho muito curioso que possui diversos amigos animais, entre os quais uma pata, uma galinha e uma coruja.

Masha e o Urso – Baseada em contos do folclore russo, conta as aventuras de uma garotinha que vive numa cabana na floresta e seu amigo urso. Além de suportar as travessuras da pequena Masha, o urso é também o anjo da guarda que a livra de muitas enrascadas.

Ursinho Pooh – Animação clássica da Disney, o Ursinho Pooh – que antigamente era chamado do Brasil de Puff – é a versão em desenho animado do personagem de mesmo nome do escritor inglês Alan Alexander Milne. Chamado originalmente de Winnie the Pooh, conta a história do simpático Pooh e seus amigos Tigrão, Leitão, Bisonho, Guru, Coelho e o garoto Abel.

Urso do Cabelo Duro – Feita pelos estúdios Hanna-Barbera, a série contava as trapalhadas de um grupo de ursos que vivia pacatamente num zoológico. Comandados por Cabeludo (Hair Bair, o urso que dá nome à série), os três ursos sempre fugiam do zoológico. Eram perseguidos pelo senhor Peevly e seu ajudante Botch. Muitas vezes, a fuga acabava em perseguições (o curioso é que eles sempre recorriam a uma moto invisível). Os amigos de Cabeludo eram Quadrado e Enrolado.

Ursinhos Carinhosos - Conta a história de um grupo de ursinhos que vivem na Nuvem Rosa (ou Reino do Carinho, se levarmos em conta a tradução ao pé da letra) e ajudam as pessoas a recuperar seus bons sentimentos, além de proteger a Terra das sombras. Nesse caso, as sombras seriam personificadas por vilões como Coração Gelado, Coração Negro, Doutor Susto, Professor Frio Nalma e O Livro Negro. Cada ursinho possui uma pelagem diferente, além de símbolos nas suas barrigas. A ursinha Animadinha, por exemplo, é rosa-claro com um arco-íris na barriga. Já o ursinho Boa Sorte é verde e possui um trevo. O curioso é que a série surgiu em cartões de boas festas e aniversário da American Greetings. O sucesso foi tamanho que os ursinhos logo viraram brinquedos e, em seguida, desenhos animados.

Matraca e Fofoquinha – Também dos estúdios de William Hanna e Joseph Barbera, Matraca e Fofoquinha (Breezly e Sneesly, em inglês) foi uma série criada nos anos 1960. Era sobre as aventuras do urso-polar Matraca Trica e seu amigo Fofoquinha, que viviam num iglu no ártico. Como Fofoquinha viviam gripado, eles procuravam roubar medicamentos do quartel do Exército da região.

Zé Buscapé – Conhecido nos Estados Unidos como Hillbilly Bears, a série criada nos Estados Unidos pela HB contava a rotina de um urso caipira e sua família. Moradores da zona rural e com forte sotaque do interior, eles quase sempre tinham que defender suas terras de invasores. O interessante é que sempre ocorria algum choque de culturas quando um visitante da cidade aparecia no sítio do Zé. Além do personagem principal, a família tinha outros três membros: Bié Buscapé, Chapeuzinho e Florzinha.

Rupert – O ursinho branco Rupert surgiu nos anos 90 pelas mãos da empresa canadense Nelvana. Baseada nas histórias em quadrinhos criadas por Mary Tourtel, mostrava basicamente as aventuras de Rupert, um ursinho espirituoso e brincalhão. Apesar de morar num pequeno vilarejo, ele gostava de viajar pelo mundo. Rupert possuía diversos amigos, entre os quais Pong Ping, Texugo, Tigresa e Valdo.

27/12/2017

4 VÍDEOS PARA RELEMBRAR OS ANTIGOS SUCESSOS DO CULTURE CLUB


Formada por Boy George, Jon Moss, Roy Hay e Mikey Craig, o Culture Club foi uma das bandas mais icônicas dos anos 1980. Uma das coisas que mais chamava a atenção era o visual andrógino de Boy George.
Infelizmente, a banda se separou ainda naquela década (com o detalhe de que voltou duas vezes). Mesmo assim, entrou para a história da música pop em razão do seu estrondoso sucesso.
Em toda a carreira, o Culture Club vendeu em torno de 50 milhões de discos. Foram cinco álbuns de estúdios e três coletâneas oficiais.
Assista abaixo a alguns dos clipes de maior sucesso do grupo.





 

22/12/2017

IRMÃOS CORAGEM - A NOVELA QUE INTEGROU O BRASIL


 
Em entrevista para o canal Globo News, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, ex-produtor da Rede Globo, listou as 10 melhores novelas de todos os tempos. Entre as eleitas, quatro tinham como autora a saudosa novelista Janete Clair.
Entre as novelas citadas por Boni estava Irmãos Coragem, levada ao ar entre 1970 e 1971. Foram 328 capítulos de uma trama que, como podemos perceber, durou quase um ano.
Escrita por Janete Clair, Irmãos Coragem contava com um grande elenco espetacular: Tarcísio Meira, Glória Menezes, Cláudio Cavalcanti, Cláudio Marzo, Regina Duarte, Milton Gonçalves, Emiliano Queiroz, Sônia Braga e Dorinha Duval, entre outros.
A trama gira em torno de dois fatores: a dominação de uma região de garimpo por um latifundiário despótico (o coronel Pedro Barros, interpretado por Gilberto Martinho) e a descoberta de um valioso diamante por um garimpeiro (João, personagem de Tarcísio Meira). Os irmãos que dão nome à novela são João, Jerônimo (Cláudio Cavalcanti) e Duda (Cláudio Marzo).
Irmãos Coragem foi a primeira telenovela a unificar o Brasil. Foi exibida de norte a sul, com uma audiência impressionante.
O contexto histórico da trama é bastante interessante, principalmente se levarmos em conta que o Brasil ainda vivia sob a ditadura militar. Disfarçadamente, Janete Clair transformou os donos do poder em personagem autoritário e despóticos. João representava o militante anti-regime. Temos que lembrar também que a novela estreou num período de encantamento pelo futebol. A seleção brasileira tinha acabado de conquistar o tri-campeonato na Copa do Mundo do México. Uma das tramas envolvia justamente o personagem Duda, cujo sonho era ser jogador de futebol. O curioso é que a novela reuniu mais audiência do que a final da Copa do Mundo.
Janete Clair escreveu a novela sozinha, sem a ajuda de qualquer colaborador. Graças ao sucesso estrondoso, a Globo reprisou a trama duas vezes. A primeira ocorreu em janeiro de 1980, no Festival 15 anos; a segunda, em maios de 1990, no Festival 25 anos.
Em 1995, foi feito um remake de Irmãos Coragem. Dessa vez, os protagonistas foram interpretados por Marcos Palmeira, Marcos Winter e Ilya São Paulo.

21/12/2017

O QUE ACONTECEU COM O CANTOR MARCOS SABINO, DO SAUDOSO SUCESSO "RELUZ"?

 
O compositor e cantor niteroiense Marcos Sabino tornou-se nacionalmente conhecido em 1982, quando lançou a música Reluz. Ela tocou sucessivamente nas rádios, além de que vendeu milhares de discos (foram 550 mil cópias do Lp Reluz).
Marcos Sabino Braga Ferreira nasceu em Niterói, estado do Rio de Janeiro, em janeiro de 1959. Ainda adolescente formou o seu primeiro grupo musical, Os Inocentes, e começou a se apresentar em bailes e festas de formatura. Ousado, viajou pelo Brasil para participar de festivais regionais de música. Chegou a ganhar os prêmios de melhor música no Festival de Miracema/RJ e melhor intérprete no Festival de Campinas/SP.
Reluz foi lançada quando ele tinha 23 anos, proporcionando conquistas como discos de ouro e platina. Com o sucesso da música, Marcos Sabino se apresentou em diversos programas de TV.
Em parceria com Dalto, Paulinho Lima e outros compositores, lançou diversas músicas de sucesso ao longo dos anos 80. Entre elas, vale destacar Tudo por Amor, A Luz do Seu Olhar, De Qualquer Maneira e Na Mira do Olhar.
Compositor talentoso, Marcos Sabino escreveu músicas para astros do calibre de Fábio Jr., Fat Family, Jerri Adriani, Pepê e Nenê, Leonardo...
No decorrer da longa carreira, Marcos Sabino lançou 10 discos. Atualmente, dedica-se à criação de jingles e produção de CDs para gravadoras como Universal MCA. Entre um trabalho e outro, continua fazendo shows pelo Brasil afora.

18/12/2017

SAIBA QUAIS FORAM OS MODISMOS E AS MANIAS QUE MARCARAM O ANO DE 1974

 
Um dos assuntos mais comentados nas rodas de conversa foi a Copa do Mundo da Alemanha. Primeiro, porque a seleção brasileira não repetiu o feito de 1970. Segundo, porque foram os holandeses que surpreenderam com o seu talento. Terceiro, porque a campeã foi a própria Alemanha Ocidental (lembrando que na época a Alemanha era dividida em Alemanha Ocidental e Alemanha Oriental).

Uma das personalidades que mais deram o que falar foi o bi-campeão de Fórmula 1 Emerson Fittipaldi. Outra personalidade esportiva que não saiu da boca do povo foi o campeão de boxe Muhammad Ali.

Do mundo da música, os mais comentados foram Roberto Carlos, Raul Seixas e Secos & Molhados. Com um visual andrógino, o grupo de Ney Matogrosso chegava a lotar ginásios em suas apresentações.

Entre as músicas mais ouvidas de 1974, vale lembrar de O Vira, do Secos & Molhados; Amante Latino, também do Secos & Molhados; O Portão, de Roberto Carlos; Eu Quero Apenas, outra de Roberto Carlos; Charlie Brown, de Benito di Paula; Canta, Canta Minha Gente, de Martinho da Vila; e Gita, de Raul Seixas.

Entre as personalidades do cinema, as mais faladas foram o diretor norte-americano Francis Ford Coppola e o brasileiro José Mujica Marins/Zé do Caixão.

Os filmes em estilo “catástrofe” estavam em moda. Um dos mais vistos naquela época foi Terremoto. Com uma trama macabra, O Exorcista foi um dos filmes mais assistidos.

Publicações da Editora Brasil-América Limitada, a EBAL, dominavam as bancas de jornais. Ela chegou a lançar edições de luxo de heróis como Flash Gordon, Tarzan, Jim das Selvas, Mandrake e Príncipe Valente.

Entre os escritores brasileiros mais populares estava Cassandra Rios e Adelaide Carraro.

A Estrela aproveitou a popularidade do piloto Emerson Fittipaldi para lançar uma versão “Fittipaldi” do brinquedo Autorama.

As calças do tipo jeans começam a se popularizar entre os brasileiros. Uma das marcas pioneiras foi a USTop.

17/12/2017

UMA FÁBRICA DE QUADRINHOS CHAMADA EDITORA BRASIL-AMÉRICA LIMITADA

 
A Editora Brasil-América Limitada, mais conhecida como EBAL, surgiu em 1945 pelas mãos de Adolfo Aizen. Foi extremamente importante para a popularização das histórias em quadrinhos no Brasil. Publicou revistas como Fantasma, Zorro, Tarzan, Mandrake e O Gato Félix. Foi também responsável pela chegada dos personagens da DC e Marvel às bancas de jornais brasileiras.
Antes de criar a EBAL, Aizen foi proprietário da editora Grande Consórcio de Suplementos Nacionais, com a qual publicava O Lobinho, O Mirim e o Suplemento Juvenil. Lançada em 1946, o Suplemento Juvenil foi responsável pela surgimento de heróis como Flash Gordon e Mandrake no Brasil. O sucesso foi tamanho que chegou a vender 200 mil exemplares por mês.
O auge da EBAL ocorreu entre os anos 40 e 60, quando chegou a ter mais de 40 títulos mensais com tiragens superiores a 140 mil exemplares. O detalhe é que quando uma publicação vendia menos de 30 mil exemplares era logo descontinuada.
Uma das publicações mais populares era O Herói, que trazia histórias de vários heróis de aventuras, publicados por editoras diversas nos Estados Unidos. A mais longeva, no entanto, foi Superman, publicada de 1947 a 1981 (sim, foram quase 40 anos na mesma editora).
Uma das coleções mais curiosas da EBAL foi a Grandes Figuras, com biografias em quadrinhos de brasileiros ilustres como Santos Dumont, Rui Barbosa, José Bonifácio e Machado de Assis, entre outros. Outra coleção incomum surgiu dois anos depois. Chamada de Biografias em Quadrinhos, contava a história de grandes nomes da ciência, arte e história mundial.
Ambicioso, Aizen chegou a lançar uma série de revistas como a quadrinização de grandes clássicos da literatura mundial, levando para o público jovem autores consagrados. Entre os escritores que tiveram títulos impressos pela EBAL, vale lembrar de Machado de Assis, Jorge Amado e José Lins do Rego.
A empresa começou a entrar em decadência na segunda metade dos anos 70, quando os gibis em formato pequeno começaram a se popularizar. Ela perdeu os direitos da Marvel e DC para outras editoras. O golpe final viria com a morte de Aizen. A editora ainda publicaria alguns títulos, como o gibi em formato girante do Príncipe Valente, mas acabou sumindo das bancas.
É impossível contar a história das histórias em quadrinhos no Brasil sem levar em conta o vastíssimo acervo da EBAL.

A TRILHA SONORA QUE EMBALOU AS PARADAS MUSICAIS DOS ANOS 80

 
Os anos 70 e 80 testemunharam um renascimento explosivo dos musicais. Eram filmes como Grease – Nos Tempos da Brilhantina, Os Embalos de Sábado à Noite, Hair, Xanadu, Flashdance, Footloose, Dirty Dancing...
Um dos filmes de maior sucesso dessa safra incrível foi, não resta dúvida, Flashdance. Dirigido por Adrian Lyne, ele tinha Michael Nouri e a sempre linda Jennifer Beals no elenco, ele levou milhões de pessoas aos cinemas. Mas a grande surpresa foi a trilha sonora, composta em grande parte pelo talentoso Giorgio Moroder (ainda falaremos desse cara!).
A trilha original de Flashdance é interpretada por músicos do calibre de Irene Cara, Kim Carnes, Laura Branigan e Donna Summer. Conseguiu conquistar as paradas de sucesso e ainda levar um Oscar de melhor música original por Flashdance... What a Feeling!, na voz de Irene Cara.
Entre as 10 músicas do disco, vale destacar Lady, Lady, Lady (que foi interpretada por Joe Sposito), Maniac (Michael Sembelo) e Flashdance... What a Feeling!, obviamente. Mas sem desmerecer as demais músicas. Com Kim Carnes no vocal, a baladinha I’ll Be Here Where the Heart Is é deliciosa.
Você pode não gostar de coletâneas/trilhas sonoras, mas certamente irá curtir Flashdance. E se tiver mais de 40 anos, irá curtir mais ainda. Isso porque Flashdance... What a Feeling! estourou nas paradas de sucesso dos anos 80. O clipe com a excelente coreografia de Jennifer Beals foi com frequência reprisado os programas de videoclipe. Lembra dele?

15/12/2017

TRANSPORTANDO O MUNDO PRÉ-HISTÓRICO PARA AS TELAS EM JURASSIC PARK - PARQUE DOS DINOSSAUROS

 
O escritor e roteirista norte-americano Michael Crichton tornou-se conhecido por livros como Jurassic Park, Sol Nascente e Congo e Twister. O detalhe é que boa parte da sua obra foi adaptada para o cinema. O filme de maior sucesso foi Jurassic Park.
O detalhe é que os direitos de adaptação de Jurassic Park foram comprados por Steven Spielberg antes do livro ficar pronto. O diretor de Contatos Imediatos e ET – O Extraterrestre apostou firme no sucesso da trama. E sobre o que especificamente era essa trama?
Jurassic Park – Parque dos Dinossauros conta a história de um filantropo bilionário que financia a criação de um parque ecológico com dinossauros reais. Para criar os animais, ele conta com o apoio de especialistas das mais variadas áreas, principalmente paleontólogos e geneticistas. A coisa, no entanto, começa a sair de controle quando um tratador é atacado por um velociraptor. A fim de atestar a segurança do parque, são convocados vários profissionais. Os netos do dono do parque aproveitam a visita deles para conhecer o lugar, só que... a coisa sai de controle de novo! O sistema de segurança do parque é desativado e alguns dinossauros, entre os quais um perigoso tiranoussauro rex fogem. O que era para ser uma visita profissional se torna uma perigosa aventura.
Com pouco mais de duas horas de duração, Jurassic Park estreou nos cinemas em 1993. O elenco contava com Sam Neill, Laura Dern, Jeff Goldblum, Richard Attenborough e Samuel L. Jackson, entre outros no elenco.
Grande parte dos efeitos especiais em computação gráfica ficou a cargo da Industrial Light & Magic, de George Star Wars Lucas.
Jurassic Park arrecadou em torno de U$ 1 bilhão, tornando na época o segundo filme mais lucrativo da história. Além de levar milhões de pessoas aos cinemas, foi bem avaliado pela crítica de quase todo o mundo. Concorreu ao Oscar de melhor som, edição de som e efeitos especiais.
Com o sucesso desse primeiro filme, foram feitas mais quatro continuações, a última lançada em 2018.

14/12/2017

CONHEÇA O SUPER-HERÓI MAIS INFLUENTE DO UNIVERSO DOS QUADRINHOS: THE SPIRIT

 
Um dos mais referenciados quadrinistas de todos os tempos é o norte-americano Will Eisner. Autor de obras como Um Contrato com Deus, O Edifício, Pessoas Invisíveis e Sundiata, o Leão de Mali, ele é cultuado tanto na Europa quanto nos Estados Unidos. Eisner possui também uma legião de fãs no Brasil. Mas o personagem que mais marcou a carreira desse gênio das história em quadrinhos, é The Spirit.
Publicado pela primeira vez em junho de 1940, The Spirit logo conquistaria os fãs de quadrinhos norte-americanos. O detalhe é que era o próprio Eisner quem normalmente roteirizava e desenhava as histórias.
Os enquadramentos dos personagens, os jogos de luz e sombra e os roteiros sofisticados chamaram muito a atenção tanto do público quanto da crítica. O sucesso foi estrondoso, não há como negar.
The Spirit era um dos nomes de Denny Colt, um policial considerado morto, mas que não só estava vivo, como lutava com frequência contra o crime. Vivia num esconderijo dentro de um cemitério e era apoiado pelo amigo e chefe de polícia de Central City, comissário Nolan. Além dele, The Spirit contava com o auxílio de Ellen Nolan, filha do comissário, e Ébano, seu parceiro mirim. Vivia rodeado de mulheres fatais e ameaçado por vilões das mais diferentes estirpes.
Curioso é que ele não usava máscara nas primeiras histórias. O acessório só apareceu por influência dos fãs e amigos.
A influência de Will Eisner e seu personagem sobre outros quadrinistas/artistas foi avassaladora. Entre os fãs declarados de The Spirit estão Neil Gaiman, Alan Moore, Moebius e Frank Miller. Por sinal, coube a Miller a difícil tarefa de adaptar o personagem para o cinema.

13/12/2017

LEMBRA DE MAGNUM, O DETETIVE QUE PROJETOU O ATOR TOM SELLECK?

 
Magnum era um seriado cujas histórias giravam em torno do detetive particular Thomas Sullivan Magnum e seus três amigos: Higgins (John Hillerman), TC (Rober E. Mosley) e Rick (Larry Manetti).
Materialista, mulherengo e às vezes beberrão, Magnum vivia nas paradisíacas ilhas do Havaí. Gostava de um carro esportivo e nunca abdicava das camisas floridas. Era também um piadista incorrigível. Vivia “trolando” o amigo Higgins.
O detalhe é que Magnum vivia numa mansão financiada por um misterioso escritor chamado Robin Masters. Tal personagem nunca apareceu. O mistério sobre a sua verdadeira identidade persistiu até o final da série. Suspeitava-se que Higgins fosse Masters, mas ele sempre negava, embora confirmasse depois.
Embora fosse um seriado com temática policial, Magnum tinha um pouco de drama e comédia. As diferenças de personalidade (e as “trolagens”) entre Magnum e Higgins davam um tom de comédia à série.
Magnum estreou nos Estados Unidos em dezembro de 1980. Ao contrário de muitas séries daquele período, teve uma vida bastante longa. Durou oito temporadas e 162 episódios, saindo do ar apena sem 1988. No Brasil, foi exibida inicialmente pela Rede Globo.
O detetive Magnum foi interpretado por Tom Selleck, até então famoso como ator de comerciais. Com o sucesso da série, ele ficaria para sempre associado ao personagem.

10/12/2017

A ARCA DE NOÉ E OUTROS CINCO MUSICAIS INFANTIS QUE MARCARAM OS ANOS 80

 
O poeta e compositor Vinícius de Morais sonhava em lançar um disco com composições para crianças. Infelizmente, ele não viveu o suficiente para ver esse projeto pronto. Ele só se tornou realidade em meados dos anos 80, quando a Rede Globo lançou o programa musical Vinícius para Crianças – A Arca de Noé.
A Arca de Noé, como ficou mais conhecido, apresentava diferentes quadros com canções infanto-juvenis interpretadas por grandes nomes da MPB: Tom Zé, Marina, Elis Regina, Milton Nascimento, Ney Matogrosso... Além de exibido em diversos países, ele ganhou o prêmio Emmy de melhor programa infanto-juvenil daquele ano.
O sucesso do primeiro programa – exibido como um especial da antiga Sexta-Super – motivou a emissora a lançar A Arca de Noé 2, com a mesma proposta do original. Mas ele está longe de ser o único programa infantil da emissora. Houveram outros, sobre os quais você vai saber a seguir:

Pirlimpimpim – Foi lançado em 1982, ano do centenário de nascimento do escritor Monteiro Lobato. Com a participação da menina Aretha – cuja desenvoltura em A Arca de Noé chamou a atenção dos diretores da Globo –, ele falava basicamente sobre os personagens e histórias do Sítio do Pica-Pau Amarelo. A boneca Emília foi interpretada por Baby Consuelo e o Visconde de Sabugosa, por Moraes Moreira. Um dos destaques do programa foi a música Nosso Lindo Balão Azul, que se tornou hit nas rádios de norte a sul do Brasil. Pirlimpimpim também teve uma continuação.

Casa de Brinquedos – Lançado em 1983, foi elaborado em cima de um disco homônimo de Toquinho. Novamente com a participação de Aretha, ele contava a aventura de uma garotinha numa pequena fábrica de brinquedos. Os números musicais foram interpretados por Lucinha Lins, Tom Zé, MPB-4, Chico Buarque e o próprio Toquinho. Assim como A Arca de Noé e Pirlimpimpim, as músicas foram lançadas em disco pela Som Livre.

Plunct Plact Zum – Esse musical também entrou no ar em 1983. Era uma adaptação da peça Filhos Enrolados de Pais Separados. Contava a aventura de um grupo de crianças – entre as quais a onipresente Aretha, é óbvio –, em direção ao Planeta Doce. Os quadros musicais tiveram participações de nomes consagrados da geração roqueira dos anos 80, tais como Barão Vermelho e Blitz. O quadro de maior sucesso foi interpretado pelo saudoso Raul Seixas, com a música Carimbador Maluco. Também ganhou uma segunda versão.

A Turma do Pererê – Exibido em 1983, o programa contou com as participações de Fagner, Luiz Melodia, Gal Costa, Ivan Lins e Guilherme Arantes, entre outros. Contava a história de uma turma de animais e seu amigo Saci-pererê na Mata do Fundão. Era baseado nos personagens dos quadrinhos criados pelo cartunista Ziraldo.

Aventura no Corpo Humano – Esse programa explicava o funcionamento do corpo humano para as crianças. Teve a participação de Aretha e do humorista José Vasconcelos. Assim como os programas acima mencionados, os números musicais foram interpretados por nomes consagrados da MPB.