30/06/2017

DAVID BOWIE, O CAMALEÃO QUE MARCOU O CENÁRIO MUSICAL DAS ÚLTIMA DÉCADAS




Famoso por músicas como Let’s Dance, Heroes, Space Oddity, Life on Mars, Starman e Ziggy Stardust, o camaleão David Bowie foi uma das maiores figuras do rock/pop dos anos 1970. Ele será para sempre lembrado como uma das personalidades mais criativas do cenário musical das últimas décadas.
David Robert Jones nasceu em Brixton, ao sul de Londres, em 1947. Ingressou na carreira musical aos 15 anos de idade, quando fundou sua primeira banda. Mas o sucesso só viria no finalzinho dos anos 60, quando lançou a música Space Oddity, que alcançou o 5º lugar nas paradas britânicas.
Ele era tido por muitos como o criador do glam rock (ou “glamour rock”), um estilo predominante no Reino Unido na época do lançamento do álbum Ziggy Stardust – ou mais propriamente The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars. Aliás, foi nessa época que gravou seus trabalhos mais inesquecíveis, entre os quais Alladin Sane e Diamond Dogs.
Bowie chegou a trabalhar em parceria com grandes ídolos da música, entre os quais John Lennon, Elton John, Lou Reed, Peter Frampton, Tina Turner, Freddie Mercury. Por sinal, ele era amigo de infância de Frampton.
Como ator, trabalhou nos filmes Christiane F., Fome de Viver, Labirinto, Furyo - Em Nome da Honra, A Última Tentação de Cristo e O Grande Truque.
Era casado desde 1992 com a modelo somali Iman Abdulmajd, com que teve uma filha chamada Alexandra Zahra.
Devido a uma artéria bloqueada, passou por uma cirurgia no coração e fez uma pausa na carreira em 2004. Acreditava-se que tinha saído definitivamente de cena, mas voltou a gravar em 2013. Blackstar, seu último trabalho, foi lançado em 2016.
David Bowie faleceu em virtude de um câncer em janeiro de 2016. Vendeu 140 milhões de discos durante toda a carreira. E certamente deixou milhões de órfãos de seu talento.
Uma curiosidade: Bowie era chamado de Camaleão graças em grande parte a sua aptidão para reinventar-se.

29/06/2017

SUPER MOUSE - O RATINHO COM PODERES EXTRAORDINÁRIOS DOS DESENHOS ANIMADOS



Super Mouse (ou Might Mouse, seu nome nos Estados Unidos) foi criado pela Terrytoons em 1942 para os estúdios 20th Century Fox. Foi inicialmente exibido numa série de 80 filmes exibidos nos cinemas a partir desse mesmo ano.
A primeira história em que Super Mouse apareceu foi The Mouse of Tomorrow. Nos primeiros desenhos, ele possuía um uniforme parecido como o de Superman que foi trocado por outro amarelo com uma capa azul.
Os filmes foram exibidos na rede de televisão norte-americana CBS entre 1955 e 1987, sempre nas manhãs de sábado.
O curioso é que o ratinho super-herói foi inicialmente chamado nos Estados Unidos de Super Mouse, passando a se chamar Might Mouse depois. Outra curiosidade: Izzy Klein, seu criador, idealizou o herói como uma mosca, mas mudou para um rato por influência de Paul Terry, proprietário da Terry Toons.
O personagem teve duas namoradinhas, uma no cinema e outra nos episódios dos quadrinhos. A primeira chamava-se Pearl Pureheart (Pérola, no Brasil) e a segunda, Mitzi (Zizi, para os brasileiros). Na maior parte dos episódios, os vilões eram gatos.
Foram feitas duas novas versões do personagem, uma pela Filmation Studios, em 1979, e outra pelo diretor de animação Ralph Bakshi, em 1987.
A série Super Mouse foi exibida no Brasil nos anos 1970, época em que também teve uma revista em quadrinhos em português (com o detalhe de que em suas primeiras revistas, lançadas no Brasil ainda nos anos 50, ele era chamado de Possante).

28/06/2017

OS RITMOS LATINOS DANÇANTES DO SAUDOSO GRUPO LOS ANGELES



Formado em São Paulo em 1982, o Trio Los Angeles teve uma carreira mais longa do que muitos podiam imaginar. Formado inicialmente por Márcio Mendes, Cléo Ferreira e Ana Maria, o grupo surgiu sob a influência da gravadora RCA.
O Los Angeles mal iniciou as atividades e já disparou nas paradas de sucesso com Vamos Dancar Mambolê, uma música com forte influência latina. Por sinal, os ritmos caribenhos e latinos são uma espécie de marca registrada do grupo. Dois anos depois, ele emplacaria outra música: Transas e Caretas (que, por sinal, foi tema de abertura de uma novela de mesmo nome). Com uma pegada pop, Transas é considerada uma das músicas mais inesquecíveis do grupo.
Com o passar do tempo, as integrantes femininas foram substituídas por uma vasta gama de motivos. Márcio Mendes chegou também a gravar trabalhos solo.
No auge da carreira, o LA era presença constante nos programas de auditório. Chegou a se apresentar em todo o Brasil, inclusive em lugares mais inóspitos. Mas, passados 35 anos, ele ainda não encerrou as atividades. O Los Angeles continua se apresentando em festas, boates e teatros. Márcio participa com frequência de eventos para a terceira idade. Eles podem não estar no foco da mídia, mas continuam fazendo muita gente dançar.

27/06/2017

TIETA E OUTRAS 59 NOVELAS E MINISSÉRIES INSPIRADAS EM CLÁSSICOS DA LITERATURA



Os escritores com maior número de obras adaptadas para a televisão foram José de Alencar, Jorge Amado e Érico Veríssimo. De autoria de Jorge Amado, Gabriela – Cravo e Canela foi transformada em novela duas vezes. O mesmo pode-se dizer de O Tempo e o Vento, de Érico Veríssimo, que virou duas vezes minissérie.
A seguir, você poderá conferir uma lista de clássicos da literatura brasileira (e outros não tão clássicos) que foram adaptados para a telinha dos anos 1 950 aos dias atuais (e como bônus, três clássicos estrangeiros). Mas antes, gostaria de chamar a atenção para algumas curiosidades.
Inspirada no romance de Paulo Coelho, a novela Brida, saiu do ar com a falência da TV Manchete.
Os romances com maior número de adaptações para a telinha foram Cabocla, com três adaptações, O Meu Pé de Laranja Lima, também com 3 adaptações, e a grande campeã: Éramos Seis, adaptada quatro vezes.
Algumas obras da literatura receberam nomes diferentes ao ir para a televisão. Foram os casos de O Ateneu (que entrou no ar como Memórias de Amor), A Megera Domada (que teve dois nomes: O Machão e O Cravo e a Rosa), Maria Dusá (que recebeu o nome Maria, Maria), Dom Casmurro (batizado de Capitu) e Mar Morto (batizado na TV de Porto dos Milagres). O romance Marina, Marina chegou na TV como Marina.
Livros como A Viuvinha, Til e O Sertanejo foram adaptados para uma única trama. Foi o caso da novela Sinhazinha Flô, totalmente baseada nessas três obras de José de Alencar. Foi também o caso da novela Essas Mulheres, novela inspirada em Senhora, Diva e Lucíola.
Embora seja raro, ocorreram casos de novelas adaptadas de obras estrangeiras. Foram os casos de A Megera Domada, A Cabana do Pai Tomás e Os Miseráveis.
A adaptação de maior sucesso no exterior foi A Escrava Isaura, que foi transmitida em dezenas de países. Na época da primeira versão, ela foi transmitida até na China.
A Muralha foi adaptada primeiramente como novela e mais tarde como minissérie.

Agosto (minissérie, 1 993) – Rubem Fonseca
Anarquistas, Graças a Deus (minissérie, 1 984) – Zélia Gattai
Auto da Compadecida, O (minissérie, 1 984) – Ariano Suassuna
Brida (novela, 1 998) – Paulo Coelho
Cabana do Pai Tomás, A (novela, 1 969) – Harriet Beecher Stowe
Cabocla (novela, 1 959, 1 979 e 2 004) – Ribeiro Couto
Canto da Sereia (minissérie, 2 016) – Nelson Motta
Capitães da Areia (minissérie, 1 989) – Jorge Amado
Capitu (minissérie, 2 008) – Machado de Assis
Casa das Sete Mulheres, A (minissérie, 2 002) – Letícia Wierzchouski
Chapadão do Bugre (minissérie, 1 998) – Mário Palmério
Ciranda de Pedra (novela, 1 981 e 2 008) – Lygia Fagundes Telles
Cravo e a Rosa, O (novela, 2 001) – William Shakespeare1
Dois Irmãos (minissérie, 2 017) – Milton Hatoum
Dona Beija (novela, 1 986) – Thomas Otton Leonardos2
Dona Flor e seus Dois Maridos (minissérie, 1 998) – Jorge Amado
Éramos Seis (novela, 1 958, 1 967, 1 977 e 1 994) – Maria José Dupré
Escrava Isaura, A (novela, 1 977 e 2 004) – Bernardo Guimarães
Essas Mulheres (novela, 2 005) – José de Alencar3
Feijão e o Sonho, O (novela, 1 976) – Orígenes Lessa
Gabriela (novela, 1 976) – Jorge Amado
Gina (novela, 1 978) – Maria José Dupré
Grande Sertão: Veredas (minissérie, 1 985) – Guimarães Rosa
Helena (novela, 1 975) – Machado de Assis
Hilda Furacão (minissérie, 1 998) – Roberto Drummond
Incidente em Antares (minissérie, 1 984) – Érico Veríssimo
Mad Maria (minissérie, 2 005) – Márcio Souza
Madona de Cedro, A (minissérie, 1 994) – Antônio Callado
Maias, Os (minissérie, 2 001) – Eça de Queirós
Maria, Maria (novela, 1 978) – Lindolfo Rocha4
Marina (novela 1 980) – Carlos Heitor Cony5
Meu Pé de Laranja Lima, O (novela, 1 970, 1980 e 1998) – José Mauro de Vasconcelos
Memorial de Maria Moura (minissérie,  1 994) – Raquel de Queiroz
Memórias de Amor (novela, 1 979) – Raul Pompéia6
Memórias de um Gigolô (minissérie, 1 986) – Marcos Rey
Miseráveis, Os (novela, 1 967) – Victor Hugo
Moreninha, A (novela, 1 965 e 1 976) – Joaquim Manuel de Macedo
Muralha, A (novela e minissérie, 1 968 e 2 000) – Dinah Silveira de Queiroz
Música ao Longe (novela, 1 982) – Érico Veríssimo
Noviço, O (novela, 1 975) – Martins Pena
Olhai Os Lírios do Campo (novela, 1 980) – Érico Veríssimo
Pedra do Reino, A (minissérie, 2 007) – Ariano Suassuna
Porto dos Milagres (novela, 2 001) – Jorge Amado7
Presença de Anita (minissérie, 2 001) – Mário Donato
Primo Basílio, O (minissérie, 1 988) – Eça de Queirós
Pupilas do Senhor Reitor, As (novela, 1 970 e 1 994) – Júlio Diniz
Riacho Doce (minissérie, 1 990) – José Lins do Rego
Salomé (novela, 1 991) – Menotti Del Picchia
Senhora (novela, 1 975) – José de Alencar
Serras Azuis (novela, 1 998) – Geraldo França de Lima
Sinhá Moça (novela, 1 986) – Maria Dezonne Pacheco Fernandes
Sinhazinha Flô (novela, 1 978) – José de Alencar8
Sorriso do Lagarto, O (minissérie, 1 991) – João Ubaldo Ribeiro
Sucessora, A (novela, 1 979) – Carolina Nabuco
Tempo e o Vento, O (minissérie, 1 985) – Érico Veríssimo
Tenda dos Milagres (minissérie, 1 985) – Jorge Amado
Teresa Batista (minissérie, 1 992) – Jorge Amado
Tieta (novela, 1 989) – Jorge Amado
Tocaia Grande (novela, 1 996) – Jorge Amado
Três Marias, As (novela, 1 981) – Raquel de Queiroz

1) Trata-se de uma nova versão da novela O Machão, da antiga TV Tupi, que, por sua vez foi adaptada da peça A Megera Domada, de William Shakespeare.
2) Exibida pela extinta TV Manchete, Dona Beija foi, na verdade, adaptada de duas obras: Dona Beija, A Feiticeira do Araxá, de Thomas Othon Leonardos; e A Vida em Flor de Dona Beija, de Agripa Vasconcelos.
3) Baseada nos romances Senhora, Diva e Lucíola.
4) O nome do romance que inspirou a novela é Maria Dusá.
5) Adaptação do livro Marina, Marina.
6) A trama era baseada no livro O Ateneu.
7) Adaptação do romance Mar Morto
8) Baseava-se em três obras: A Viuvinha, Til e O Sertanejo.

Fonte: Mais Que Curiosidades

26/06/2017

UMA VIAGEM ATRAVÉS DO PASSADO E FUTURO NA SÉRIE O TÚNEL DO TEMPO


Entre as séries preferidas da garotada dos anos 70 vale lembrar de Perdidos no Espaço, Viagem ao Fundo do Mar, Terra de Gigantes e O Túnel do Tempo.
Nem todos sabem, mas essas séries têm algo em comum: foram todas produzidas pelo norte-americano Irwin Allen. Trata-se, por sinal, do mesmo produtor de dois grandes sucessos da leva de filmes catástrofes que estiveram em moda na época: O Destino do Poseidon e Inferno na Torre.
De todas essas séries, a que teve o menor número de temporadas foi O Túnel do Tempo: apenas uma.
O Túnel do Tempo contava as aventuras de dois cientistas em suas viagens através do passado e futuro: Tony Newman (com o ator James Darren) e Doug Phillips (com Robert Colbert). Ambos trabalhavam num projeto secreto dos Estados Unidos, responsável pela máquina que os leva através do tempo. Tudo o que acontece com eles é visualizado e monitorado através do Túnel do Tempo. Sempre que conseguem, os cientistas responsáveis pelo projeto ajudam ambos a resolver ou sair das mais intricadas situações.
A série estreou nos Estados Unidos em setembro de 1966, permanecendo no ar até abril de 1967. Teve somente 30 episódios de 52 minutos.
O curioso é que boa parte das cenas de ação foram retiradas do arquivo de filmes da 20th Century Fox, o que às vezes obrigava os roteiristas a adaptar as situações pelas quais passavam os personagens principais só para acomodar essas cenas.

BROTOEJA, A MENINA OBCECADA POR BOLINHAS


Brotoeja, a menina apaixonada por bolinhas, surgiu nos Estados Unidos em 1949. Suas histórias foram publicadas naquele país pela Harvey Comics até 1982, voltando esporadicamente nos anos posteriores.
Chamada originalmente de Litte Dot, foi em sua revista que apareceram pela primeira vez personagens que também se tornariam famosos: Bolota (Litte Lotta) e Riquinho (Richie Rich).
Os gibis da Brotoeja foram publicados pela antiga Rio Gráfica e Editora, da família Marinho, durante os anos 70. Ele fez companhia nas bancas de jornais a personagens como Tininha, Riquinho e Bolota.
Não era só a obsessão da menina por bolinhas que chamava a atenção nas histórias da Brotoeja, mas a aparição frequente de suas tias e tios. Eram tantos tios que chegou a ser publicada  no Estas Unidos uma revistinha com o título Little Dot’s Uncles & Aunts.

25/06/2017

AS AVENTURAS DE MARTY McFLY NUMA VIAGEM NO TEMPO EM DE VOLTA PARA O FUTURO


Estrelado por Michael J. Fox e Christopher Lloyd, De Volta para o Futuro fez uma carreira brilhante nos cinemas e fitas VHS. Chegou a ser exibido diversas vezes nas TVs aberta e por assinatura.
Com roteiro e direção de Robert Zemeckis (de Uma Cilada para Rober Rabbits e Forrest Gump: O Contador de História), ele contava as aventuras de Marty McFly numa viagem ao passado, mais precisamente para a época em que seus pais se conheceram. A tal viagem só foi possível graças à máquina do tempo do doutor Emmett Brown, um automóvel esportivo DeLorean modificado.
De Volta para o Futuro foi um dos filmes mais vistos de 1985. Tamanho sucesso motivou os produtores a realizarem duas continuações, lançadas em 1989 e 1990. Uma versão em desenho animado foi criada pouco depois. O filme ainda virou game e atração de parque de diversão.
De Volta para o Futuro foi lançado numa época em que filmes de aventura e suspense para adolescentes chegavam quase todos os dias aos cinemas. O detalhe é que boa parte era produzida por ninguém menos que Steven Spielberg, diretor de dois mega-sucessos do cinema: Tubarão e ET – O Extraterrestre.

24/06/2017

40 SUCESSOS QUE EMBALARAM AS DISCOTECAS DOS ANOS 70



Passaram-se 40 anos desde que a onda disco varreu o mundo. Chamada nos Estados Unidos de disco music, o estilo surgiu nas boates voltadas para o público gay, negro e latino das cidades de Nova York e Filadélfia.
As principais influências da disco music (ou discotèque, para os franceses) foram a soul music, o funk e a música latina. Esse tipo de som foi bastante tocado em casas como o lendário Studio 54, de Nova York, e a Hippopotamus, de São Paulo.
No Brasil, a onda disco virou modismo graças em grande parte ao filme Os Embalos de Sábado a noite, além da novela Dancin’Days. A música de abertura da trama escrita por Gilberto Braga e com Sônia Braga no papel principal era cantada pelo grupo As Frenéticas.
Cantada em parte pelo trio Bee Gees (que já era famoso em virtude de suas canções românticas), a trilha sonora de Os Embalos de Sábado a Noite é um dos discos mais vendidos da história.
Boa parte das músicas que estiveram em moda nesse tempo foram divulgadas nas coletâneas da gravadora K-Tel. Eram disco como nomes como Disco Fire, Disco Machine, Disco Dance, Music Master...
A seguir, você poder conferir algumas das músicas que embalaram as discotecas. Basta clicar no título para acessa-las através do YouTube.


23/06/2017

ASTRO BOY, O MENINO QUE VIROU ROBÔ E CONQUISTOU AS CRIANÇAS DO MUNDO TODO


O mangá Tetsuwan Atomu (ou Poderoso Atom, em tradução do japonês), foi lançado por Osamu Tesuka  em 1952. Circulou até 1968, cinco anos depois de lançada sua versão em desenho animado.
Conhecido na maioria dos países como Astro Boy, o desenho contava a história de um garoto robô construído pelo Dr. Tenma para substituir seu filho que morreu numa acidente automobilístico. Percebendo que ele nunca agiria como um garoto de verdade, ele vende o robô para um circo. Resgatado por outro cientista, Astro Boy se transforma numa espécie de super-herói que protege humanos e outros robôs.
Produzido originalmente em preto e branco pela Mushi Production, o anime fez bastante sucesso no Japão e outros países. Astro boy teria ainda outras duas adaptações para a TV, uma produzida em 1980 e outra em 2003. Em 2015 foi anunciada mais uma série com o personagem.
Em 2009 foi lançada uma animação para os cinemas.
Astro Boy foi praticamente o primeiro robozinho dos desenhos animados. Com seu sucesso nos mangas e animes, ele gerou uma série de produtos, vendidos principalmente no Japão, como brinquedos e games.

22/06/2017

A CARREIRA METEÓRICA E A MORTE INESPERADA DO ÍDOLO ROMÂNTICO PAULO SÉRGIO


Paulo Sérgio foi um dos maiores cantores românticos dos anos 1960 e 1970. Angariou milhares de simpatizantes por onde passou. Não seria exagero afirmar que sua carreira foi meteórica. Ele morreu de forma repentina em virtude de um derrame, ainda no auge da juventude.
O capixaba Paulo Sérgio nasceu na cidade de Alegre em 1944 e morreu em São Paulo em 1980. Começou sua carreira em 1968 com um compacto com a música A Última Canção, que fez um sucesso estrondoso. O curioso é que ele foi descoberto quando acompanhava um amigo para um teste numa gravadora.
Uma das suas primeiras aparições como cantor popular foi na verdade num filme chamado Os Reis do Iê-iê-iê, quando fez o papel de um calouro no programa do Chacrinha (vamos dizer que ele interpretou ele mesmo).
Seu primeiro long play foi Paulo Sérgio – Volume 1, lançado em 1968. As vendas ultrapassaram as 300 mil unidades. Ainda nesse ano, lançou O Inimitável, seu segundo LP.
Em virtude do timbre de voz semelhante, foi acusado de ser um mero imitador de Roberto Carlos, o principal ídolo da juventude daquela época. Paulo Sérgio se defendeu alegando ser fã de Roberto Carlos e dizendo que o fato de ambos possuírem timbres parecidos era apenas coincidência. Por sinal, Paulo Sérgio e Roberto Carlos chegaram a se apresentar juntos no antigo programa Os Galãs Cantam e Dançam, comandado por ninguém menos que Silvio Santos.
Se existia um cantor que dificilmente saia de moda, era Paulo Sérgio. Com o passar dos anos ele se apresentou na Buzina do Chacrinha, Globo de Ouro, Almoço com as Estrelas, Clube do Bolinha, Programa Raul Gil.... Até que no final dos anos 70, resolveu dar uma pausa na carreira e curtir uma vida mais tranquila com a família num sítio de Itapecerica da Serra.
Mas Paulo Sérgio tinha a intenção de abandonar em definitivo os palcos depois dos 40 anos. Com o lançamento de um novo disco, voltou a fazer shows por todo o Brasil. Até que reclamou de fortes dores de cabeça e náuseas durante uma passagem pela cidade de São Paulo para cumprir agenda. Ele foi socorrido e levado para o hospital São Paulo, onde chegou desacordado. Os médicos fizeram o possível para reanima-lo, mas sem sucesso. Paulo Sérgio teve um derrame cerebral devastador.
O cantor morreu mais propriamente em 29 de julho de 1980. A notícia emocionou o Brasil inteiro (dois anos depois, ocorreria outra morte inesperada no mundo da música, a de Elis Regina). O corpo foi inicialmente velado no cemitério de Vila Mariana e depois transportado para o Rio de Janeiro, onde foi sepultado.
Paulo Sérgio gravou 13 LPs e vendeu em torno de 2 milhões de cópias. Devemos lembrar que foram apenas 12 anos de carreira, algo surpreendente ainda hoje em dia.
Seu túmulo continua sendo um dos mais visitados no dia de finados.

21/06/2017

DANCIN' DAYS, A NOVELA QUE AJUDOU O BRASIL A CAIR NA ONDA DISCO


Reprisada recentemente pelo canal por assinatura Viva, a novela Dancin’ Days foi um dos mais bem sucedidos folhetins de autoria de Gilberto Braga. Não seria exagero dizer que foi também uma das novelas de maior audiência dos anos 70. E, obviamente, uma das melhores da história da telenovela.
O grande público simplesmente adorou Dancin’ Days, e por várias razões. A trama cativante foi a primeira delas, além da excelente atuação das atrizes Sônia Braga e Joana Fomm. Outra foi a trilha sonora, marcada sobretudo pelos grandes sucessos da onda disco. De certa forma, foi Dancin’ Days quem ajudou a popularizar os grandes astros da disco music no Brasil (não esquecendo do sucesso estrondoso do filme Os Embalos de Sábado à Noite, que também popularizou aquela moda).
Dancin’ Days ajudou a criar diversos modismos, como as meias de luréx presentes das capas das trilhas sonoras nacional e internacional.
A trama era centrada na história de Júlia Matos, personagem de Sônia Braga. Após passar anos na prisão, ela tenta se reintegrar à sociedade e recuperar o amor da filha, criada pela irmã Yolanda (Joana Fonn). Nesse meio tempo, conhece o diplomata Cacá (Antônio Fagundes), por quem se apaixona perdidamente. Júlia faz de tudo para se reaproximar da filha, mas é sempre impedida pela irmã Yolanda. Depois de ser presa temporariamente por abuso de álcool, ela faz uma viagem à Europa e volta totalmente mudada. Tenta se vingar de todos que a prejudicaram, mas ainda sofre com a rejeição de Marisa (Glória Pires). No final, Júlia se reconcilia até com a irmã Yolanda, com quem tivera uma briga fenomenal na discoteca que servia como um dos cenários da novela.
A trilha sonora da novela vendeu como água. Algumas das músicas eram interpretadas pelo grupo feminino Harmony Cats, presença marcante dos programas de auditório daquele período. Outro grupo que lucrou bastante com a popularidade da novela foi As Frenéticas, quem cantava a música de abertura.
Dancin’ Days foi uma das raras novelas a ser transmitida pela rede mexicana Televisa.

20/06/2017

ZORRO, O SERIADO DA DISNEY DEDICADO AO HERÓI MASCARADO


Criado em 1957, o seriado Zorro teve 78 episódios e três temporadas. Foi produzido pelos estúdios Walt Disney e exibido inicialmente na TV norte-americana CBS.
No Brasil, a séria foi exibida por diversos canais de TV. O último a ser exibir em TV aberta foi o Canal Brasil.
O personagem foi interpretado pelo ator norte-americano Guy Williams, o mesmo que mais tarde interpretaria o professor John Robinson na série Perdidos no Espaço.
Zorro era um herói mascarado que lutava contra a tirania do capitão Monastério na antiga colônia espanhola da Califórnia. Era a identidade secreta de Don Diego de La Vega, que contava com a ajuda do fiel escudeiro Bernardo, um falso surdo-mudo que sempre obtinha informações importantes para o patrão. Um dos personagens secundários mais queridos era o sargento Garcia que, apesar de servir aos inimigos do Zorro, sempre se envolvia em situações hilárias, divertindo os fãs da série.
O criador do personagem Zorro foi o escritor norte-americano John McCulley. Ele surgiu no romance The Curse of Capistrano, publicado em capítulos em 1919 (no Brasil, foi lançado com o nome A Marca do Zorro). No ano seguinte, o personagem ganhou sua primeira adaptação para o cinema, com Douglas Fairbanks no papel principal.
Foram apenas três temporadas da série clássica da Disney. Mesmo assim, ela foi reprisada inúmeras vezes. Zorro teve revistas próprias e apareceu em diversas publicações da Disney. Entre nós, foram publicadas histórias suas até no gibi Almanaque Disney.