30/03/2018

7 CAPAS DE UMA REVISTA QUE MARCOU A ERA DE OURO DAS FOTONOVELAS: GRANDE HOTEL



Houve um tempo em que quase todas as revistas sobre celebridades e fofocas da TV vinham com fotonovelas nas últimas páginas. Amiga, Contigo!, Ilusão e Grande Hotel estampavam histórias em preto e branco que cativavam principalmente o público feminino.
Uma das mais famosas revistas de celebridades era Grande Hotel. Surgida em 1947 e publicada pela editora Vecchi, ela estampava histórias românticas que agradavam em cheio o público feminino.
De início, as capas continham ilustrações românticas, mas com o tempo as coisas mudaram. Grande Hotel passou a focalizar a vida dos artistas, além de fofocas sobre o mundo da televisão. Com o sucesso, lançou o Almanaque Grande Hotel, uma revista com mais páginas e mais fotonovelas.
Veja abaixo algumas capas dessa revista que marcou época.
 








29/03/2018

MOTIVOS PARA OUVIR OK COMPUTER, O ÁLBUM ESSENCIAL DO RADIOHEAD



Formado por Thom Yorke, Jonny Greenwood, Ed O’Brien, Colin Greenwood e Phil Selway, o Radiohead foi – e continua sendo, temos que aqui salientar – uma das bandas de rock experimental mais famosa dos anos 90. Lançou álbuns importantes como The Bends, OK Computer, Amnesiac e In Rainbows.
The Bends arrancou suspiros da crítica quando foi lançado, mas nada como OK Computer, o seu terceiro álbum de estúdio. A crítica se derreteu toda para o trabalho e o público, então, caiu de amores.
Para nós, OK Computer é uma espécie de álbum mais do que essencial. E vamos explicar o porquê.
Temos que lembrar que as faixas mas imperdíveis são melancólicas, além de que representam muitíssimo bem o estilo do Radiohead. Paranoid Android, No Surprises e Karma Police merecem ser ouvidas até a exaustão (sem esquecer duas belíssimas canções de álbuns anteriores: Fake Plastic Tree e Creep).
Grupos como Radiohead, Coldplay, Green Day, Foo Fighters, Oasis  e SuperGrass conseguiram manter o rock na crista numa época em que o rap começava a conquistar cada vez mais espaço e a música eletrônica (diga-se Primal Scream, The Chemical Brothers e Fatboy Slim) fazia a cabeça da garotada. É por isso que Ok Computer é tão especial.
Outra coisa: o Radiohead é o Radiohead. Apesar das influências do rock progressivo, indie rock e outros estilos, ele possui um estilo próprio. É inconfundível. Podemos com toda a certeza dizer que uma banda sem paralelos, que marcou e continua a marcar a nossa época.
Ok Computer alcançou o primeiro lugar nos Estados Unidos e Reino Unido (o que a banda considerou uma recepção exagerada). Mas você conhecerá bem o verdadeiro porque quando colocá-lo para tocar e se deixar levar pelo som.

28/03/2018

A TRILHA SONORA QUE MARCOU OS ANOS 1980 EM FLASHDANCE - EM RITMO DE EMBALO



Musicais como Flashdance, Footloose, La Bamba e Dirty Dancing marcaram para sempre a geração anos 80. Suas trilhas sonoras conquistaram as paradas de sucesso do mundo todo, inclusive do Brasil.
A trilha de Flashdance, por exemplo, emplacou três músicas de sucesso nas paradas Maniac, com Michael Sembello; Lady, Lady, Lady, com Joe Sposito; e What a Feelling, com Irene Cara. O clipe dessa última foi reprisado com frequência nos programas de videoclipe daqueles anos. O detalhe é que boa parte das músicas foram compostas por ninguém menos que Giorgio Moroder, um dos maiores compositores de trilhas de todos os tempos.
Flashdance – Em Ritmo de Embalo foi lançado em setembro de 1983. Foi dirigido por Adrian Lyne (Atração Fatal, Nove e Meia Semanas de Amor, entre outros) e estrelado por Jennifer Beals e Michel Nouri.
O enredo é bem simples. Conta a história de Alex Owens, uma soldadora que trabalha numa indústria durante o dia e numa boate como bailarina à noite. Seu sonho é se tornar uma dançarina profissional, o que ela tenta com a ajuda do namorado.
O sucesso da trilha sonora foi imenso, com 700 mil cópias vendidas em apenas duas semanas. O filme foi também elogiado em quase todos os países por onde passou.
Curiosamente, o papel de Alex foi oferecido a Melanie Griffit e Demi Moore, mas ambas recusaram. Brian DePalma recusou dirigir o filme.
Uma das cenas mais imitadas da cultura pop é aquela em que jogam água sobre uma Alex debruçada numa cadeira. Ela foi inclusive usada num pôster promocional do filme Deadpool 2.
Flashdance repetiu o sucesso em VHS, tendo boa saída nas locadoras. Uma edição comemorativa em DVD foi lançada em 2013 pelos seus 30 anos.

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27/03/2018

A MULHER-BIÔNICA, O BEM SUCEDIDO SPIN OFF DE O HOMEM DE SEIS MILHÕES DE DÓLARES


 
A série A Mulher Biônica foi um spin off de O Homem de Seis Milhões de Dólares, exibido nos Estados Unidos entre janeiro de 1976 e maio de 1978. Ao contrário da série original, teve apenas três temporadas, totalizando 58 episódios.
Jaime Sommers, a protagonista, apareceu pela primeira vez num especial em duas partes de O Homem de Seis Milhões de Dólares. O curioso é que na história original ela é noiva de Steve Austin (Lee Majors), mas em sua própria série não possui quase nenhuma relação com ele. Interessante também é que na história original ela acaba morrendo. Para justificar sua aparição em outra série, os produtores alegaram que ela tinha sido mantida em animação suspensa até que seu corpo fosse recuperado.
Durante um salto de paraquedas, o equipamento de Sommers não funciona direito, levando-a a sofrer um acidente com sequelas nas duas pernas, na cabeça e num dos braços. Graças à intermediação de Steve Austin, ela recebe pernas, ouvido e braço biônico. As pernas lhe dão capacidade para correr em alta velocidade e saltar a alturas inimagináveis para uma pessoa comum. O ouvido faz com que ela adquira uma super audição. Já o braço proporciona-lhe força acima do comum.
Tanto O Homem de Seis Milhões de Dólares quanto A Mulher Biônica tiveram orçamentos baixos, obrigando a produção a utilizar a criatividade para ressaltar os poderes dos personagens. O recurso mais comum era a câmera lenta, daí que as cenas de ação costumavam ser em movimentos lentos.
No Brasil, a série foi exibida pela Bandeirantes Bandeirantes. Assim como nos Estados Unidos, estreou no rasto de O Homem de Seis Milhões de Dólares.

26/03/2018

SOM BRASIL, O PROGRAMA QUE LEVOU A MÚSICA REGIONAL BRASILEIRA PARA AS GRANDES METRÓPOLES


 
O ator, compositor e apresentador Rolando Boldrin é conhecido das novas gerações pelo programa Senhor Brasil, apresentado nas noites de quarta-feira pela TV Cultura de São Paulo. Vale lembrar que se trata de um programa totalmente voltado para a música regional, especialmente os sons desconhecidos dos brasileiros das grandes cidades.
Antes do Sr. Brasil, Boldrin apresentou um programa semelhante chamado Som Brasil. Transmitido inicialmente nas manhãs de domingo da Rede Globo, ele apresentava músicos dos mais diversos estilos regionais, do maracatu ao sertanejo, do carimbó ao samba. Muitos nomes da música do interior passaram pelo programa.
O Som Brasil estreou em 1981. Teve cinco fases, sendo que a primeira durou até 1984, quando Boldrin foi substituído na apresentação pelo ator Lima Duarte. Esta terminou em 1990, quando passou a ser apresentado por Chico Anysio. Ele só foi definitivamente cancelado em 2013, quando saiu definitivamente da grade de programação do Sistema Globo de Televisão.
Além de números musicais, Rolando Boldrin contava causos, entrevistava os cantores/grupos convidados e, pelo menos de início, apresentava pequenos documentários. O curioso é que o Som Brasil foi inventado para ser apresentado no rádio, mas os produtores acharam a ideia tão boa que resolveram levá-lo diretamente para a TV.
Embora estivessem em plena ditadura militar, o programa apresentou no início um quadro com sátiras políticas.
E tamanha era a quantidade de cantores que desejavam se apresentar que a produção recebia cerca de 300 fitas por semana.
Em 1982, a Associação Paulista de Críticos de Artes elegeu o Som Brasil como o melhor programa de TV do país.
Com o sucesso, o programa foi transformado em vinil, CD e, em anos mais recentes, DVD. Até um disco com poemas recitados por Rolando Boldrin foi lançado.
O formato do programa sofreu a sua mais radical mudança durante os anos 1990. Ao invés de dar destaque aos cantores regionais, os produtores resolveram apresentar grandes shows que rodavam pelo país. Apresentações em grandes palcos de Elba Ramalho, Xitãozinho e Xororó, Alceu e Valença e Simone passaram a ser a tônica do programa (com o detalhe de que eram normalmente shows temáticos).
O Som Brasil só não deixou saudades graças ao próprio Rolando Boldrin, que faz parte da programação da Cultura desde 2005. Com uma ou outra diferença, a proposta é exatamente a mesma do programa original da Globo: apresentar artistas regionais e mostrar o melhor da cultura brasileira.

25/03/2018

10 BRINQUEDOS QUE FIZERAM A ALEGRIA DAS CRIANÇAS DOS ANOS 1970


 
Os principais fabricantes de brinquedos nacionais durante a década de 1970 foram a Estrela e seus concorrentes Trol, Mimo, Atma, Gulliver, Grow e Bandeirantes.
Entre os principais brinquedos produzidos pela Estrela – que durante muito tempo foi o maior fabricante desse tipo de produto –, vale lembrar do Ferrorama, Autorama, Aquaplay, Falcon e Bate Palminha.
A Trol não chegava aos pés da Estrela, mas produzia brinquedos que eram o sonho de muitas crianças, entre os quais o Playmobil System e o Velotrol.
A Gulliver produzia especialmente bonecos de super-heróis e o Forte Apache (numa época em que os filmes de faroeste ainda estavam em moda, qual garoto não gostaria de ganhar um de presente?).
Abaixo, alguns brinquedos que fizeram a alegria das crianças – e que até hoje deixam muitos adultos com saudades.











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23/03/2018

12 CURIOSIDADES SOBRE UM DOS MAIS QUERIDOS PERSONAGENS DOS DESENHOS ANIMADOS: O PICA-PAU


 
O Pica-pau foi criado pelo desenhista e animador norte-americano Walter Benjamin Lantz, mais conhecido como Walter Lantz (1899-1994). Detalhe: Lantz também criou personagens como pinguim Picolino e o urso Andy Panda.

Lantz iniciou o seu estúdio de animação produzindo episódios com as aventuras do coelho Oswald, uma criação de outro Walter: o Disney.

O primeiro personagem de grande sucesso de Lantz não foi o Pica-pau, mas o urso Andy Panda, criado em 1939. O Pica-pau só surgiria em 1940 num desenho com o próprio Andy Panda.

Dizem que o personagem teria sido inspirado num pica-pau que bicava o telhado da residência onde Walter Lantz e sua noiva Grace Stafford passavam a lua-de-mel. Teria sido a própria Grace que sugeriu ao marido criar um personagem maluco parecido com aquela ave.

O Pica-pau foi dublado nos Estados Unidos por Mel Blanc, que também fez a voz de personagens como Patolino, Gaguinho, Esquilo Secreto, Wally Gator e Barney Rubble. Interessante é que durante um tempo, também foi dublado por Grace Stafford, esposa de Walter Lantz.

Dizem que a risada do Pica-pau foi criada antes do próprio Pica-pau, mas para outro personagem: o Pernalonga.

Foram criadas três séries com o Pica-pau. Chamada de Woody Woodpecker Show, a primeira teve 6 temporadas e 196 episódios.

O primeiro filme com o personagem foi lançado em 2012, com um Pica-pau feito em computação gráfica e participação da atriz brasileira Thaila Ayla.

O Pica-pau foi o primeiro desenho exibido na TV brasileira, em 1950.

Um dos mais famosos dubladores brasileiros do Pica-pau foi Olney Cazarré. Dono de uma voz engraçada, ele também dublou o coelho Ricochete, de Hanna-Barbera. Cazarré é famoso por interpretar o personagem João Bacurinho, um corintiano ultra-fanático, no humorístico Escolinha do Professor Raimundo.

O desenho recebeu duas indicações para o Oscar, uma em 1943, com “The Dizzy Acrobat”, e outra em 1947, com “Musical Moments from Chopin”. Em 1948, recebe uma indicação por melhor canção em “Wet Blanket Policy”.

O Pica-pau é um dos raros desenhos animados a possuir uma estrela na Calçada da Fama, em Hollywood.

Fontes: Wikipédia, R7, InfaTV.

21/03/2018

4 SUCESSOS INESQUECÍVEIS DE STEVE WONDER


 
O músico norte-americano Steve Wonder iniciou a carreira ainda cedo: aos 13 anos de idade (detalhe: na mesma ocasião que Marvin Gaye). Detalhe: isso aconteceu em 1963.
O fato é que Steve Wonder atravessou os anos 60, 70, 80 e 90 como um dos maiores cantores e instrumentistas dos Estados Unidos. O auge da carreira ocorreu nas décadas de 1970 e 1980. Só para se ter uma ideia, ele foi premiado em torno de 15 vezes entre os anos de 1973 e 1980. Em 1973, o seu álbum Innervision foi escolhido o melhor do ano.
Foram mais de 40 álbuns ao longo da carreira.
Confira abaixo, alguns dos maiores sucessos desse gênio da música negra norte-americana.





 

20/03/2018

PARAÍSO E O AMOR DA SANTINHA PELO FILHO DO DIABO


 
De autoria de Benedito Ruy Barbosa, a novela Paraíso foi um dos grandes sucessos da Globo nos anos 80.
Com Kadu Moliterno, Cristina Mullins, Eloísa Mafalda, Ary Fontoura, Teresa Raquel, Elisângela, Cláudio Côrrea e Castro, Mário Cardoso e Neuza Amaral no elenco, ela contava uma história bastante peculiar: da santinha apaixonada pelo filho do diabo.
A trama de Paraíso se passa no interior do Brasil, e começa propriamente quando Eleutério (Cláudio Côrrea e Castro) compra uma garrafa onde muitos juram haver um diabo preso. Como a esposa de Eleutério (Kadu Moliterno) morreu durante o parto do seu único filho, a população não só atribuiu o ocorrido ao diabo, como alegou ser o menino filho dele. Chamava também a atenção do povo a menina Maria Rita (Cristina Mullins), considerada uma milagreira e cuja mãe Mariana (Eloísa Mafalda) sonha em torná-la freira. José Eleutério e Maria Rita acabam se encontrando e se apaixonando perdidamente, mas são obrigados a enfrentar a oposição de dona Mariana. Com exceção de algumas tramas paralelas, quase toda a história gira em torno do casal de protagonista.
Paraíso se tornou um marco no horário das 18 horas. Chegou a ser reprisada no Vale a Pena Ver de Novo. O sucesso levou a Globo a fazer um remake da trama em 2009, com Eriberto Leão e Nathália Dill nos papéis dos protagonistas.
Benedito Ruy Barbosa é famoso pelas novelas com temática rural, entre as quais Cabocla, Paraíso, Pantanal, O Rei do Gado e Terra Nostra.

19/03/2018

O INÍCIO E O AUGE DA CARREIRA DO CANTOR DUDU FRANÇA



Entre os maiores sucessos do cantor Dudu França, alguns ainda não saíram da memória do povo, entre eles Grilo na Cuca, Eu e Ela, Me Leva e Fim de Semana.

O paulistano José Eduardo França Pontes estudou engenharia e arquitetura, mas nunca deixou de o seu interesse por instrumentos musicais. Aprendeu a tocar bateria, piano, violão e flauta.
Seu ingresso na carreira musical ocorreu ainda na época da Jovem Guarda, quando um grupo de amigos o convidou para participar de uma banda depois de vê-lo tocar bateria. Chamada de Colt 45, ela tocou em diversos lugares na capital paulista. Se apresentava tocando músicas dos Beatles e Johnny Rivers. Mais tarde, participou de outra banda, a Memphis (que também cantava em inglês).
A carreira solo de Dudu França deslanchou mesmo na segunda metade dos anos 1970, quando gravou hits como Grilo na Cuca. O detalhe é que quem ajudou a alavancar sua carreira foi o produtor e apresentador Carlos Imperial.
Diversas músicas de Dudu foram incluídas em trilhas sonoras de novelas da Globo. Grilo na Cuca, por exemplo, fez parte da trilha de Marrom Glacê.
Graças à sua desenvoltura no palco, Dudu se apresentou em festivais internacionais da canção e ainda trabalhou como apresentador de TV. Apresentou um quadro do antigo Globo de Ouro chamado Geração 80, além de um programa de auditório para jovens, no SBT, o Vamos Nessa.
Além de apresentar esporadicamente, Dudu França compõe jingles para publicidade.

18/03/2018

KRIPTA E A MODAS DOS GIBIS COM HISTÓRIAS DE MISTÉRIO E TERROR


Histórias em quadrinhos com contos de terror raramente são publicadas hoje em dia, a não ser por editoras como Mythos e Devir Livraria. Mas elas estiveram em moda durante os anos 70, quando foram lançados diversos títulos.
O mais famoso gibi do segmento terror-suspense foi, não resta dúvida, Vampirella, mas temos que lembrar de Shock, Mestres do Terror, Spektro, Calafrio e Kripta.
Publicadas pela Rio Gráfica e Editora, as revistas Kripta circularam nas bancas de jornais entre 1976 e 1981. Foram ao total 60 edições, com roteiros de mestres como Frank Miller, Esteban Maroto, Richard Corben, Doug Moench, Alex Toth e Steve Ditko, entre outros. Elas reproduziam as histórias publicadas nos Estados Unidos pelas revistas Creep e Eerie. O curioso é que essas histórias só foram publicadas por aqui anos depois de saírem nos Estados Unidos.
A editora Vecchi resolveu seguir o rastro de Kripta e lançar uma publicação concorrente: Spektro. Temos que lembrar que a própria RGE publicou uma revista-irmã, chamada Shock.
Além de roteiros originais, Kripta e suas concorrentes apresentavam adaptações de clássicos do terror como Frankenstein e Drácula (sem esquecer os contos de Edgar Allan Poe).
A Kripta era uma publicação licenciada pela norte-americana Warren Publishing. Fundada por James Warren, ela era especializada em títulos no formato magazine, muitos do segmento terror.

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17/03/2018

4 CAPAS PARA VOCÊ LEMBRAR DA ANTIGA REVISTA CIÊNCIA ILUSTRADA

 
A Ciência ilustrada circulou nas bancas em duas ocasiões, entre 1968 e 1972, e entre 1981 e 1984. Publicada pela editora Abril, ela tinha como público-alvo os jovens e professores universitários que tinham interesse por ciência.
A edição dos anos 80 chegou a circular com cerca de 80 mil exemplares por mês. Apesar de possuir um público cativo, que fazia questão de coleciona-la, a Abril achou que não valia a pena manter uma publicação com uma circulação tão baixa (!!!) no mercado.
A Ciência Ilustrada tratava de temas sérios relativos à ciência, tecnologia e comportamento. Possui páginas amarelas em seu interior com pequenas notícias/novidades sobre ciência. Entre os assuntos mais em pauta estava a popularização dos computadores. Com o computador pessoal cada vez mais acessível, os editores acharam por bem mostrar como ele funcionava. Temas relativos às descobertas sobre física, bem como previsões para o futuro da tecnologia também eram comuns.
Com a saída da Ciência Ilustrada do mercado, a Abril lançou três anos depois outra publicação voltada para a ciência: a Super Interessante.
Seguem abaixo algumas capas da Ciência Ilustrada dos anos 80.





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16/03/2018

UMA PEQUENA E BREVE HISTÓRIA DAS LIVRARIAS SICILIANO



Entre as principais livrarias da São Paulo dos anos 70 e 80, cabe lembrar da Saraiva, Nobel, Brasiliense e Siciliano. Estas duas últimas possuíam lojas em pontos bastante movimentados do Centro, por onde passavam cerca de 1 milhão de pessoas por dia. Mas vamos falar da Siciliano.
A Livraria Siciliano surgiu em 1928, quando o senhor Pedro Siciliano revolveu abrir um pequeno negócio para distribuir as publicações dos grupos Marinho e Chateaubriand, entre outros. Eram publicações como a Revista da Semana, A Cigarra, O Cruzeiro etc. Com o passar dos anos, o negócio se expandiu e a Siciliano passou a vender outras publicações, inclusive para cidades mais afastadas da capital paulista.
Mas os negócios da família tiveram um crescimento expressivo mesmo durante os anos 1940, quando Oswaldo Siciliano, filho do fundador, assumiu a batuta da empresa. Ele “incrementou” a quantidade e variedade de produtos. Publicações importadas dos Estados Unidos, chamadas por lá de pocket books passaram a ser vendidas por Siciliano. Ocorreu também a inauguração da primeira livraria, no Centro de São Paulo.
Desde então, a Siciliano não parou mais de crescer. Livrarias foram abertas em outras cidades da grande SP, bem como nas demais capitais do país. A Siciliano chegou aos shoppings e, na década de 1990, inaugurou sua primeira megastore.
Na segunda metade dos anos 80, foi criada a editora Siciliano que, num primeiro momento, publicou títulos de grande interesse para o público. Anos mais tarde, de olho no mercado de informática, ela adquiriu a editora Berkeley, especializada nesse segmento.
A empresa passou a contar com mais de 60 lojas em todo o Brasil. Mas as dificuldade financeiras (inclusive por causa de brigas familiares) deixaram o grupo em má situação. A Siciliano acabou sendo adquirida pela Saraiva, que, num primeiro momento, trabalhou com a marca Siciliano-Saraiva.
Cerca de 17 lojas da marca foram mantidas pelo grupo Saraiva. Só que, com o passar do tempo, adotaram definitivamente o nome do comprador, sumindo assim do ramo de livrarias.