29/08/2017

G ARONSON, O INIMIGO NÚMERO 1 DOS PREÇOS ALTOS



O empresário Girsz Aronson podia ser visto com frequência numa unidade da sua rede de lojas no Centro velho de São Paulo. Talvez tenha sido por esse motivo que se tornou alvo fácil de sequestradores. Os bandidos mantiveram o velho Aronson durante 12 dias em cativeiro. Ele só foi solto após o pagamento de um resgate milionário e encontrado à noite na rodovia Castelo Branco.
O crime ocorreu 10 anos antes da morte de Aronson, ocorrida em 2008 em virtude um câncer.
Girsz Aronson nasceu numa família judia de origem russa em 18 de janeiro de 1917. Passou a infância e juventude em Curitiba com a mãe viúva e os irmãos. Começou a trabalhar cedo, aos 12 anos, vendendo bilhetes de loteria. Seu negócio surgiu durante a década de 1940, quando foi convidado por uma empresa de casacos do Rio de Janeiro a ser representante em São Paulo.
A G. Aronson tinha uma loja na rua Conselheiro Crispiniano na capital paulista, onde vendia casacos de pele com o slogan “Uma tradição no comércio de peles”. Com o passar do tempo, ela passou a vender outros produtos, inclusive aparelhos eletroeletrônicos.
Além da G. Aronson, Girsz possuía durante os anos 60 uma loja de artigos infantis chamada Gurilândia.
A expansão da G. Aronson ocorreu durante a década de 1970, chegando a 34 lojas e cerca de mil funcionários. Comerciais com as ofertas de produtos eletrônicos da rede se tornaram comuns na TV. O slogan da G. Aronson era “o inimigo número 1 dos preços altos”.
Além do Mappim, Mesbla e Sears, três importantes lojas de departamentos, a G. Aronson teve como concorrente a Casas Buri, Lojas Tamakavy, Casas Bahia, Arapuã e Casa Centro, entro outras.
A empresa faliu em 1999, com dívidas em torno de R$ 65 milhões.

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