23/08/2017

A BREVE CARREIRA E A MORTE TRÁGICA DO SAUDOSO CARLOS ALEXANDRE


Pouquíssimas pessoas diriam que conhecem/ou conheceram o cantor Pedro Soares Bezerra. A coisa muda se falarmos de Carlos Alexandre, intérprete de músicas como Cartão-Postal, Feiticeira e Arma de Vingança.
Pedro Soares Bezerra, ou melhor, Carlos Alexandre nasceu no vilarejo de Santa Fé, no Rio Grande do Norte, em 1957. Lançou seu primeiro disco em 1977, um compacto com as músicas Arma de Vingança e Canção do Paralítico. O sucesso foi estrondoso, com mais de 100 mil cópias vendidas.
A carreira, no entanto, chegou ao auge com o lançamento de Feiticeira. A música fez tanto sucesso que Carlos Alexandre era convidado a cantá-la nos programas de auditório de Bolinha, Chacrinha, Silvio Santos e outros.
De origem humilde, Pedrinho, como era chamado na infância, cultivava uma grande paixão pela terra onde nasceu. Podia se apresentar num dia em São Paulo e no seguinte, estar em Natal, onde vivia com a mulher e os filhos.
Carlos Alexandre morreu num trágico acidente de automóvel entre as cidades de São José do Campestre e Tangará. Na ocasião, tinha saído de um show e seguia para sua casa em Natal.
Ao morrer, deixou 11 álbuns e quatro compactos gravados. Seu repertório contava cerca de 200 músicas. Foram 15 discos de ouro recebidos ao longo da carreira. O detalhe é que até hoje sua esposa recebe pelos direitos autorais de suas composições.
A carreira de Carlos Alexandre foi meteórico. Na época de sua morte, ele tinha apenas 31 anos de idade. Passados quase 30 anos de sua morte, ele ainda deixa muitas saudades.

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