07/01/2018

UMA SÁTIRA A CONAN, O BÁRBARO NAS HISTÓRIAS DE GROO, O ERRANTE

 
As histórias de Conan, o bárbaro mais famoso dos quadrinhos nunca estiveram tão em moda quanto nos anos 1980. A editora Abril – que detinha os direitos sobre o personagem no Brasil – chegou a publicar diversos títulos com o personagem-cria de Robert E. Howard. Foram títulos como Conan Rei, Conan Saga e A Espada Selvagem de Conan. Em seu rastro foram também publicadas histórias do atlante Kull, da guerreira Sonja e do atrapalhado Groo.
Chamado de Groo, o Errante, o personagem foi criado pelo cartunista espanhol Sergio Aragonês. Colaborador há muito da revista MAD, ele soube como poucos dar uma característica engraçada ao bárbaro. Os roteiros eram de autoria do norte-americano Mark Evanier.
Como qualquer fã de quadrinhos deve ter muito bem percebido, Groo era uma sátira a Conan, o Bárbaro. Assim como nas histórias inicialmente criadas por Robert E. Howard, as de Groo tinham espadas, donzelas, dragões e reinos perdidos.
Uma das características principais de Groo era a burrice, somada a uma capacidade quase infinita de se meter em confusões hilárias. Ele tinha uma obsessão fora do comum por queijo derretido. Costumava repetir bordões como “Terei errado?” e “Groo faz o que Groo faz melhor?”. Sempre achava que estava certo, não entendia porque as pessoas costumavam se afastar dele. Seu mais fiel amigo era o cãozinho Rufferto.
As histórias de Groo foram inicialmente publicadas em formato americano. Fizeram grande sucesso, sobretudo entre os fãs de Mad e Conan. A publicação, no entanto, não durou muito. As gerações nascidas após os anos 90 praticamente desconhecem o personagem. Ou desconheciam.
Recentemente, a Mythos ressuscitou Groo em edições especiais. Revistas antigas também são encontradas – embora não com muita facilidade – em sites de vendas, sebos e feiras de antiguidades.

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