Idealizada e escrita pela educadora Branca Alves de Lima (1911-2011),
a cartilha Caminho Suave foi lançada em 1948. Desde a sua primeira
edição até meados da década de 1990, vendeu em torno de 40
milhões de exemplares.
Foi retirada do catálogo do Ministério da Educação em 1995, mesmo
assim vende cerca de 10 mil exemplares por ano.
Caminho Suave foi ao lado da tabuada, o principal instrumento de
alfabetização de diversas gerações. A capa mais conhecida é a
dos anos 1970.
Além da cartilha e da tabuada, os estudantes daquela época usavam
canetas Bic e lápis Johan Faber. Eles podiam usar qualquer tipo de
canetinha de colorir, mas a preferida era a Sylvapen. Estojos com
mais de 12 canetinhas eram sinônimo de status entre a garotada.
Cadernos de caligrafia não podiam faltar para os alunos da Primeira
Série. A lancheira continha um recipiente para sucos e/ou
achocolatados. Uniformes escolares eram todos iguais - inclusive de
educação física, que deviam ser brancos (só mais tarde o avental
foi adotado).
Quanta saudade!
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