O primeiro programa de Luciano Huck na
televisão foi o Circulando, transmitido pela CNT Gazeta (detalhe: Circulando
era o nome da sua coluna no jornal O Estado de S. Paulo).
Contratado pela TV Bandeirantes, Luciano
apresentou o H entre os anos de 1996 e 1999. De início, o programa era
transmitido no horário da tarde, mas, em virtude de alguns quadros considerados
adultos, foi transferido para a noite.
O programa estreou propriamente em outubro
de 1996, no horário das 16h. Era uma atração musical, mas acabou com o passar
do tempo ficando mais variado. Huck começou a comandar games shows com uma
assistente de palco chamada Tiazinha que, com trajes sadomasoquistas e um
chicote, “torturava” os adolescentes que erravam as perguntas do apresentador
(uma dessas torturas era depilar parte dos pêlos dos rapazes).
O sucesso da Tiazinha foi enorme.
Interpretada pela assistente Suzana Alves, ela logo se transformou numa espécie
de superstar de máscara e chicotinho da televisão brasileira. E foi justamente
esse sucesso que inspirou Huck a criar outra personagem feminina: a Feiticeira.
Com um visual que lembrava mais Jeannie do que Samantha, a Feiticeira – que era
incorporada pela loira Joanna Prado – não demorou para conquistar o público
adolescente com seus encantos. A missão da feiticeira era a mesma de sua colega
Tiazinha: punir os homens nas brincadeiras do H.
Não demorou para que Tiazinha e Feiticeira
fossem convidadas para posar para a Playboy. As vendagens da revista masculina
dispararam, ultrapassando a edição com a ex-modelo Adriane Galisteu. A edição
com a Feiticeira é ainda hoje a mais vendida da história da Playboy brasileira.
Também não demorou para que o carisma e
presença de palco de Luciano Huck chamasse a atenção do SBT e Globo. Ele foi
contratado pela Vênus Platinada em 1999, na mesma época em que a emissora tirou
Ana Maria Braga da Record, e a dupla Jô Soares e Serginho Groissman do SBT. Luciano
foi convidado para preencher as tardes de sábado com um programa batizado como
Caldeirão do Huck.
Com a saída de Luciano do H, a Band convocou
Otaviano Costa e mudou o nome do programa para O+. O problema foi que Otaviano
não conseguiu segurar a audiência, obrigando a emissora a apelar para Sabrina
Parlatore e um novo nome: Superpositivo. Mas aí é um lance que merecia outro
texto.
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