Charlie era um garoto pobre que vivia com
os pais e os avós numa pequena e miserável residência de alguma cidade inglesa.
Ele adorava chocolate, especialmente da marca Wonka. O problema é que só
ganhava a guloseima no dia do seu aniversário.
Um dia, o excêntrico Willy Wonka,
proprietário da fábrica de chocolate lança uma promoção curiosa: cinco barras
de chocolate viriam com cupons dourados, que davam direito a conhecer a fábrica.
A euforia em torno da promoção foi gigantesca, mobilizando pessoas de todas as
partes do mundo. Os cupons foram encontrados por quatro crianças: uma britânica
(que conseguiu através das empregadas da fábrica de nozes do pais), uma alemã e
duas americanas. Faltava o quinto cupom, que todos achavam ter sido encontrado
por alguém na Rússia. Quando o boato de que ele estava com um russo foi
desmentido, Charlie ficou entusiasmado, achado que ele podia encontrá-lo na
barra de chocolate que ganharia no aniversário. Charlie não encontrou nada e,
desiludido, comprou outra barra com uns trocados. Foi quando veio a grande
surpresa: ela vinha com o tão sonhado cupom.
Charlie resolveu visitar a fábrica na
companhia de seu avô Joe, que havia trabalhado nela quando era jovem. É lá que
eles e os demais “sortudos” conhecem Willy Wonka e sua estranha linha de produção, onde
trabalhavam anõezinhos chamados de oompa-loompa. Durante a visita, as crianças
que se mostravam egoístas eram obrigadas a deixar a turnê pela fábrica. O único
que termina a visita é o pequeno Charlie, que ajuda Willy Wonka a resolver
alguns problemas pessoais. E seu grande prêmio acabou sendo a fantástica
fábrica de chocolate. Charlie se torna herdeiro de Willy Wonka.
O filme original de A Fantástica Fábrica
de Chocolate era baseado no livro Charlie and the Chocolate Factory, de Roald
Dahl. Foi lançado em 1971, com Gene Wilde e Peter Ostrum nos papeis principais
(uma curiosidade: o pequeno Charlie foi o único papel de Ostrum como ator, que
logo abandonaria a carreira e se formaria em veterinária).
Ao contrário do que esperavam os
produtores, A Fantástica Fábrica de Chocolate foi um fracasso de público. O
próprio autor do livro que inspirou a história, Roald Dahl, odiou tanto que
proibiu que qualquer livro seu fosse novamente adaptado para o cinema. Mas as
coisas foram diferentes na TV, onde o filme foi repetidamente reprisado,
inclusive no Brasil.
A Fantástica Fábrica de Chocolate foi
reprisado de tal forma na Sessão da Tarde, que marcou a infância de muita
gente.
Uma nova adaptação de A Fantástica Fábrica
de Chocolate foi lançada em 2005, com Johnny Depp no papel de Willy Wonka. A
direção coube a ninguém menos que o excêntrico e elogiado Tim Burton. Ao
contrário da primeira versão, ele foi bem recebido pela crítica e pelo público.
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