As séries sobre detetives “fodões” são tão
antigas quanto a TV. Quem não se lembra ou nunca ouviu falar, por exemplo, dos
detetives Cannon, Baretta, Columbo, Magnun e Kojak?
Interpretado pelo ator norte-americano
Telly Savallas, Kojak era também um detetive bastante excêntrico. Ele cultivava
uma calvície lustrosa (antes a careca entrasse em moda), estava sempre chupando
pirulito e muitas vezes usava métodos não-convencionais para conseguir o que
desejava.
Theo Kojak trabalhava no 13º distrito, em
Manhattan, Nova York, e comandava uma equipe formada pelos detetives Stavros, Rizzo
e Saperstein. Além de inteligência para seguir pistas, tinha grande habilidade para
fazer interrogatórios. Deixava os métodos burocráticos da polícia de lado e
usava a malandragem das ruas durante as suas investigações.
O papel de Kojak foi inicialmente
oferecido a Marlon Brando, que o recusou em virtude das propostas salariais.
Para os produtores, ele tinha tudo para fazer o detetive. Até lembrarem de
Savallas, um ator menos famoso. Mesmo com o receio de que ficasse marcado pelo
personagem, ele acabou aceitando o papel.
A série começou a ser exibida em 1973 e
durou até 1978. Foram seis temporadas de 60 minutos, totalizando 125 episódios.
O sucesso das três primeiras temporadas colocou Kojak entre os 20 programas
mais assistidos da TV norte-americana daquele tempo. O problema foi que, com o
passar dos anos, o público foi se cansando e a série perdendo audiência.
A profecia de Savalas se concretizou
quando Kojak foi encerrada. Ele ficou muito marcado pelo personagem, o que o
impediu de conseguir outros papéis relevantes na TV.
Kojak foi um tremendo sucesso em país como
o Brasil, tanto que que Savalas veio para cá mais de uma vez em atividades
promocionais. A palavra Kojak foi durante muito tempo ligada a homens calvos. A
série foi exibida nos finais de noite da Globo.
Telly Savalas morreu em 1994, em virtude
de um câncer na bexiga.
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