Entre os
primeiros mocinhos dos quadrinhos de ficção científica, vale lembrar de John
Carter, Buck Rogers e Flash Gordon. O primeiro a surgir foi John Carter, de
Edgar Rice Burroughs, em 1912. Depois, veio Buck Rogers, de Philip Nowlan.
O sucesso dos
quadrinhos de Buck Rogers chamou muito a atenção da King Features Syndicate,
que propôs um acordo com Burroughs para a publicação das histórias de John
Carter. Como não chegaram a um consenso, a King resolveu criar um novo
personagem. Para isso, convocou o ilustrador Alex Raymond. Nascia assim um dos
mais conhecidos personagens da ficção científica: Flash Gordon.
Raymond não sou
deu vida a Flash Gordon, como criou outro personagem bastante conhecido dos fãs
de quadrinhos: Jim das Selvas.
As tiras de
Flash Gordon começaram ser publicadas em janeiro de 1934. Contavam as aventuras
do jovem Flash, que é obrigado a embarcar numa espaço rumo ao planeta Mongo,
que está em rota de colisão com a Terra. O objetivo da missão é chocar a nave
com o aparentemente errante mundo. Mas, ao invés de se chocar, eles pousam em
Mongo e descobrem ser ele governado por um tirano chamado Ming, o Impiedoso.
Flash se alia a seres alienígenas para enfrentar a ditadura de Ming.
Não tardou que
Flash Gordon virasse filme, desenho animado e série para o cinema. O último
filme com o personagem foi lançado em 1980.
A primeira
aparição do personagem no Brasil ocorreu em ainda em 1934, no Suplemento
Infantil do jornal A Nação, do Rio de Janeiro. Em 1939, ele passa a ser
publicado pelo O Globo Juvenil, do jornal O Globo, que adquire o direito sobre
os personagens da King Feature Syndicate.
Álbuns
especiais e comemorativos de Flash Gordon foram publicados pela Ebal, de Adolfo
Aizen (o mesmo criador do Suplemento Juvenil). Outra editora que se arriscou a
lançar histórias do personagem foi a Abril. Recentemente, a Pixel Media e a
Mythos Editora também publicaram álbuns de Flash Gordon.
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