Praticamente
desconhecido das novas gerações, a série Columbo marcou a vida de milhões de
pessoas com mais de 50 anos. Quem nos seus 50, 60, 70 anos de idade não lembra
do detetive de perguntas aparentemente despretensiosas e tolas que consegue
desvendar os mais intrincados assassinatos?
Estrela por
Peter Falk, Columbo estreou na TV norte-americana em 1968. Teve 11 temporadas,
que curiosamente totalizaram apenas 69 episódios.
Diferentemente
dos demais seriados policiais, Columbo sempre começava mostrando claramente
quem era o assassino. As histórias giravam em torno do álibi montado pelo criminoso
para encobrir o crime e/ou livrar-se da justiça. Sempre cabia a Columbo investigar
o que realmente tinha acontecido e montar o quebra-cabeça criado pelo
assassino.
O detalhe é que
Columbo fugia em muitos aspectos do estereótipo do detetive dos demais filmes e
seriados com tramas policiais (o protagonista que mais chegou perto dele
recentemente foi Adrian Monk). Além de ser um sujeito pouco atraente, ele usava
um sobretudo surrado e estava sempre com um cigarro na ponta dos dedos. Dirigia
um automóvel um tanto antigo e jamais saia atrás dos criminosos em perseguições
alucinadas.
Columbo deixava
os criminosos seguros de si, crentes de que jamais iriam para a cadeia. Fazia
perguntas idiotas, mas sempre disposto a juntar as peças do quebra-cabeça e
desvendar os crimes.
O sucesso do
seriado foi tão grande que ele acabou voltando com novos episódios após um
hiato de 10 anos. Ele também deu origem a outra série, dessa vez com a esposa
do detetive, Kate Columbo, como protagonista.
Interessante é
que um dos diretores do seriado foi um jovem cineasta chamado Steven Spielberg.
Columbo foi
inicialmente exibido no Brasil pela TV. Entrava no ar numa faixa chamada Os
Detetives, junto com McCloud e o casal McMillan. Durante a década de 80 foi
exibido pela TVS e mais tarde pela Record e Universal.
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