Li’l Abner, ou Ferdinando, surgiu em 1934
em tiras de quadrinhos para jornal. A aceitação foi tão grande que elas
continuaram sendo publicadas por 30 anos seguidos. Além disso, foram lançadas
em diversos países, inclusive no Brasil.
Ferdinando era um jovem camponês matuto e
ignorante que vivia no interior do estado norte-americano do Kentucky com a
família (digamos que era uma espécie de Chico Bento crescidinho). Falava com
sotaque do interior e vivia situações bastante absurdas.
O sucesso de Ferdinando entre os
norte-americanos foi tão grande que ele acabou virando capa de revistas
importantes como a Time. Também foi adaptado para o cinema e até virou peça da
Broadway.
Interessante é que a linguagem do
Ferdinando original – que ainda por cima, falava errado – não foi traduzida
para o português. As editoras responsáveis pela sua publicação no Brasil
preferiram usar uma linguagem gramaticalmente perfeita.
Suas tiras foram inicialmente publicadas
no jornal O Globo na década de 1940. Ele foi responsável por tornar o “Gibi” um
dos grandes sucessos da editora de Roberto Marinho, a RGE (sem esquecer de Dick
Tracy, Brucutu, Príncipe Valente, Charlie Chan e outros). Tempos depois, Ferdinando
ganhou uma revista publicada pela própria Rio Gráfica e Editora.
Quem criou Ferdinando foi Al Capp, que o
desenhou até 1977, vindo a falecer dois anos depois.
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