A importância
do apresentador Carlos Imperial para a história da TV brasileira é pequena em
comparação como Silvio Santos, Chacrinha e Raul, entre outros. Ele comandou um
programa de auditório na extinta TV Tupi no final dos anos 70, transferido para
a TVS em virtude dos problemas financeiros da antiga emissora de Assis
Chateaubriand.
O Programa
Carlos Imperial estreou em 1978 com artistas da moda, muitos ligados à disco
music (um dos quadros de maior sucesso era justamente um concurso de
“discoteque”). Nele, Imperial apresentava artistas como Gretchen, Fábio, Perla,
Dudu França, Gilberto Santamaria e Tim Maia. As bailarinas do palco eram
chamadas de “lebres” do Imperial.
O programa, no
entanto, permaneceu poucos anos no ar. Carlos Imperial, no entanto, só deixou a
TV com a sua morte, em 1992. Ele permaneceu durante muito tempo no ar como
jurado do Troféu Imprensa, por exemplo.
Deve-se a
Imperial a descoberta de diversos nomes da música brasileira, a começar por
Roberto Carlos. Ele também teve papel decisivo nas carreiras de Elis Regina,
Clara Nunes, Wilson Simonal, Tim Maia e outros.
Carlos Imperial
foi também colunista de celebridades, produtor musical e até ator pornô. Chegou
a participar de diversas pornochanchadas durante os anos 1970. Mas também era um
grande polemista. Simulava brigas como personalidades da moda, plantava
mentiras nos jornais, dava declarações polêmicas para a imprensa e abusou de
muitos métodos escusos para se manter em evidência.
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