Lembra da marca de caminhões de pequeno porte e carros
esportivos Puma? Ao contrário do que pensam alguns, ela não desapareceu
totalmente do mercado. Produz atualmente dois modelos de automóveis: o Puma 52
(fabricado apenas para corridas) e o Puma Luminari.
A Puma ficou famosa no passado graças ao modelo GT, um
automóvel esportivo que conquistou muitos brasileiros. Em seu apogeu, o GTE era
tão desejado quanto um Porsche ou Ferrari.
A marca foi fundada em 1964 por Genaro “Rino” Malzoni.
Seus primeiros modelos estrearam no Grande Prêmio das Américas, no autódromo de
Interlagos. O detalhe é que logo na estreia ele desbancou marcas consagradas de
automóveis de corridas.
Esses primeiros modelos estrearam com o nome Malzoni.
Foram produzidas 15 unidades, vendidas para amigos de Rino Malzoni. Só em 1966,
com carroceria Luminari e motor DKW que começou a produção em grande escala do
modelo GT.
Em 1968, Malzoni trocou o motor DKW pelo Karman-Ghia.
Com a compra da KG pela Volkswagen, ele acabou adotando o mesmo motor do Fusca.
Dois anos depois, é produzido o Puma 1600 GTE, surgiu o
Puma 1600 GTE. Mais tarde, surgiram outros modelos que marcaram história como o
conversível GTE Spider e o Puma GTS.
Um dos modelos mais caros vendidos pela marca foi o
GTB, com cara de automóvel esportivo de grande porte. Tinha motor de seis
cilindros e câmbio do Chevrolet Opala.
O enfraquecimento institucional da empresa, bem como os
problemas de saúde de Rico Malzoni (transformado em sócio minoritário pelos
novos proprietários da marca), levaram a Puma a uma crise da qual ela demoraria
a sair.
O golpe fatal veio no início dos anos 1990, com a
abertura do mercado aos automóveis importados. Porsches, Ferraris,
Lamborghinis, Maseratis e outros carrões começaram a invadir as ruas brasileiras,
até a Puma sumir do cenário.
Até alguém ter a ideia de ressuscitar a marca no início
dos anos 2010.
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