01/04/2018

UMA BREVE HISTÓRIA SOBRE O SURGIMENTO E ASCENSÃO DA PUMA



Lembra da marca de caminhões de pequeno porte e carros esportivos Puma? Ao contrário do que pensam alguns, ela não desapareceu totalmente do mercado. Produz atualmente dois modelos de automóveis: o Puma 52 (fabricado apenas para corridas) e o Puma Luminari.
A Puma ficou famosa no passado graças ao modelo GT, um automóvel esportivo que conquistou muitos brasileiros. Em seu apogeu, o GTE era tão desejado quanto um Porsche ou Ferrari.
A marca foi fundada em 1964 por Genaro “Rino” Malzoni. Seus primeiros modelos estrearam no Grande Prêmio das Américas, no autódromo de Interlagos. O detalhe é que logo na estreia ele desbancou marcas consagradas de automóveis de corridas.
Esses primeiros modelos estrearam com o nome Malzoni. Foram produzidas 15 unidades, vendidas para amigos de Rino Malzoni. Só em 1966, com carroceria Luminari e motor DKW que começou a produção em grande escala do modelo GT.
Em 1968, Malzoni trocou o motor DKW pelo Karman-Ghia. Com a compra da KG pela Volkswagen, ele acabou adotando o mesmo motor do Fusca.
Dois anos depois, é produzido o Puma 1600 GTE, surgiu o Puma 1600 GTE. Mais tarde, surgiram outros modelos que marcaram história como o conversível GTE Spider e o Puma GTS.
Um dos modelos mais caros vendidos pela marca foi o GTB, com cara de automóvel esportivo de grande porte. Tinha motor de seis cilindros e câmbio do Chevrolet Opala.
O enfraquecimento institucional da empresa, bem como os problemas de saúde de Rico Malzoni (transformado em sócio minoritário pelos novos proprietários da marca), levaram a Puma a uma crise da qual ela demoraria a sair.
O golpe fatal veio no início dos anos 1990, com a abertura do mercado aos automóveis importados. Porsches, Ferraris, Lamborghinis, Maseratis e outros carrões começaram a invadir as ruas brasileiras, até a Puma sumir do cenário.
Até alguém ter a ideia de ressuscitar a marca no início dos anos 2010.

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