Lançado em 1975, o disco Born to Run agradou em cheio a
crítica, que o escolheu como um dos 200
melhores álbuns de todos os tempos. O público também gostou bastante, mas nada
que se compare com Born in the USA, que chegou às lojas quase 10 anos depois.
Born in the USA foi lançado em junho de 1984. Em pouco
tempo, conquistou as paradas musicais de diversos países, inclusive do Brasil. As
canções Glory Days, Dancing in the Dark e Born in the USA chegaram a ser
repetidamente todas nas rádios e programas de TV especializados em videoclipes.
O que chama a atenção nesse trabalho é a temática
patriótica, principalmente na faixa título. Interessante é que Springsteen
idealizou a música tema como uma crítica ao governo do então presidente Ronald
Reagan, sem em momento algum imaginar que tivesse um efeito contrário. Born in
the USA foi usado pelo governo Reagan e o Partido Republicano como bandeira
patriótica e propaganda governamental.
O fato é que Born in the USA fez sucesso no exterior em
virtude da bateria pesada e voz rouca, quase gritada de Springstenn. A melodia
é hipnotizante. Compreensível em qualquer língua. O mesmo podemos dizer da
batida country de Glory Days e do ritmo dançante de Dancing in the Dark. Não
podemos esquecer que My Hometown e I’m on Fire são também irresistíveis.
Born in the USA vendeu em torno de 15 milhões de
cópias, sendo o álbum de maior sucesso de Bruce Springsteen. Embora não tenha
repetido o feito nos álbuns posteriores, Springsteen nunca saiu de moda
Born in the USA foi lançado numa época em que a música
norte-americana estourava em quase todas as paradas musicais do planeta.
Prince, Tina Turner, Van Halen, Lionel Richie e outros astros lançaram discos
mais do que essenciais. O próprio Springsteen participou do projeto musical USA
for Africa, que estourou com a música We Are the World.
Se quiser montar uma discoteca básica, não esqueça de
incluir Born in the USA. Você certamente vai querer ouvi-lo mais de uma vez.
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