16/04/2018

BATIDAS HIPNÓTICAS E MUSICALIDADE FORTE NO EXCELENTE BORN IN THE USA, DE BRUCE SPRINGSTEEN



Lançado em 1975, o disco Born to Run agradou em cheio a crítica, que o escolheu como  um dos 200 melhores álbuns de todos os tempos. O público também gostou bastante, mas nada que se compare com Born in the USA, que chegou às lojas quase 10 anos depois.
Born in the USA foi lançado em junho de 1984. Em pouco tempo, conquistou as paradas musicais de diversos países, inclusive do Brasil. As canções Glory Days, Dancing in the Dark e Born in the USA chegaram a ser repetidamente todas nas rádios e programas de TV especializados em videoclipes.
O que chama a atenção nesse trabalho é a temática patriótica, principalmente na faixa título. Interessante é que Springsteen idealizou a música tema como uma crítica ao governo do então presidente Ronald Reagan, sem em momento algum imaginar que tivesse um efeito contrário. Born in the USA foi usado pelo governo Reagan e o Partido Republicano como bandeira patriótica e propaganda governamental.
O fato é que Born in the USA fez sucesso no exterior em virtude da bateria pesada e voz rouca, quase gritada de Springstenn. A melodia é hipnotizante. Compreensível em qualquer língua. O mesmo podemos dizer da batida country de Glory Days e do ritmo dançante de Dancing in the Dark. Não podemos esquecer que My Hometown e I’m on Fire são também irresistíveis.
Born in the USA vendeu em torno de 15 milhões de cópias, sendo o álbum de maior sucesso de Bruce Springsteen. Embora não tenha repetido o feito nos álbuns posteriores, Springsteen nunca saiu de moda
Born in the USA foi lançado numa época em que a música norte-americana estourava em quase todas as paradas musicais do planeta. Prince, Tina Turner, Van Halen, Lionel Richie e outros astros lançaram discos mais do que essenciais. O próprio Springsteen participou do projeto musical USA for Africa, que estourou com a música We Are the World.
Se quiser montar uma discoteca básica, não esqueça de incluir Born in the USA. Você certamente vai querer ouvi-lo mais de uma vez.

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