As histórias de
Conan, o bárbaro mais famoso dos quadrinhos nunca estiveram tão em moda quanto
nos anos 1980. A editora Abril – que detinha os direitos sobre o personagem no
Brasil – chegou a publicar diversos títulos com o personagem-cria de Robert E.
Howard. Foram títulos como Conan Rei, Conan Saga e A Espada Selvagem de Conan.
Em seu rastro foram também publicadas histórias do atlante Kull, da guerreira
Sonja e do atrapalhado Groo.
Chamado de
Groo, o Errante, o personagem foi criado pelo cartunista espanhol Sergio
Aragonês. Colaborador há muito da revista MAD, ele soube como poucos dar uma característica
engraçada ao bárbaro. Os roteiros eram de autoria do norte-americano Mark
Evanier.
Como qualquer
fã de quadrinhos deve ter muito bem percebido, Groo era uma sátira a Conan, o
Bárbaro. Assim como nas histórias inicialmente criadas por Robert E. Howard, as
de Groo tinham espadas, donzelas, dragões e reinos perdidos.
Uma das características
principais de Groo era a burrice, somada a uma capacidade quase infinita de se
meter em confusões hilárias. Ele tinha uma obsessão fora do comum por queijo
derretido. Costumava repetir bordões como “Terei errado?” e “Groo faz o que
Groo faz melhor?”. Sempre achava que estava certo, não entendia porque as
pessoas costumavam se afastar dele. Seu mais fiel amigo era o cãozinho
Rufferto.
As histórias de
Groo foram inicialmente publicadas em formato americano. Fizeram grande
sucesso, sobretudo entre os fãs de Mad e Conan. A publicação, no entanto, não
durou muito. As gerações nascidas após os anos 90 praticamente desconhecem o
personagem. Ou desconheciam.
Recentemente, a
Mythos ressuscitou Groo em edições especiais. Revistas antigas também são
encontradas – embora não com muita facilidade – em sites de vendas, sebos e
feiras de antiguidades.
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