Os Incríveis
foi uma banda de rock brasileiro da década de 1960, formada na cidade de São
Paulo. Os integrantes originais eram Domingos Orlando, Waldemar Mozema, Antônio
Rosas Seixas, Luiz Franco Thomaz e Demerval Teixeira Rodrigues. Detalhe: em
1965, Demerval foi substituído por Lívio Benvenuti.
O primeiro
álbum foi O milionário, lançado ainda no começo dos anos 60. Nele, Orlando e
amigos dão uma pequena ideia do que é o estilo da banda: uma mistureba que
variava do twist à MPB.
No início, eles
tocavam apenas twist, um estilo em moda em 1960. A banda se chamava The
Clevers, mas teve que adotar outro nome depois de romper com o empresário
Antônio Aguilar, que era dono da marca. O nome Os Incríveis foi retirado do
disco Os Incríveis The Clevers.
O grupo gravou
diversos álbuns até a separação, ocorrida em 1972. O mais famoso foi Para um
Garoto que Amava os Beatles e os Rolling Stones, de 1967, que vendeu milhares
de cópias em todo o Brasil. Já a música mais polêmica foi Eu te Amo, meu Brasil
uma marchinha em ritmo de banda de colégio lançada durante o regime (é isso
mesmo que você está pensando: trata-se da famosa música de Dom e Ravel).
Os Incríveis
não fizeram sucesso somente no Brasil. Ele tocaram em diversos países da
América do Sul, além da Europa, onde foi apadrinhado pela cantora Rita Pavone.
Chegaram a ter não apenas um, mas quatro programas de TV – um deles como The
Clevers, vale lembrar.
Interessante é
que grande parte de seus sucessos eram regravações de músicas cantadas em
outras línguas. Era um Garoto que Como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones,
por exemplo, era um regravação de uma canção italiana. Outro ponto interessante
sobre a carreira da banda diz respeito à marcha Eu te Amo meu Brasil. Ela se
tornou tão popular que inspirou o grupo a lançar outras músicas de teor
nacionalistas, inclusive gravações do Hino à Bandeira e Hino da Independência.
Os integrantes da banda juram até junto que não havia desse papo de “puxar o
saco dos milicos”, como dizia a imprensa da época.
Os Incríveis
fizeram sucesso em todo o decorrer dos anos 60, inclusive na época da Jovem
Guarda, quando se apresentaram no mesmo palco de outros grandes ídolos do
movimento (que, na verdade, começou como um programa de TV): Roberto Carlos,
Erasmo Carlos, Wanderléa, Martinha, Eduardo Araújo, Os Vips...
Entre os seus
álbuns de estúdio, vale citar O Milionário, Os Incríveis, Nesse Mundo Louco e
Para um Garoto que Amava os Beatles e os Rolling Stones. Mesmo com a dissolução
da banda outros discos foram lançados, inclusive coletâneas.
Os integrantes
da banda tocaram com grupos como Casa das Máquinas, Som Nosso de Cada Dia,
Camisa de Vênus, Patrulha do Espaço e
outros. Os remanescentes continuam se reunindo para shows esporádicos.
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