Um dos assuntos
mais comentados nas rodas de conversa foi a Copa do Mundo da Alemanha.
Primeiro, porque a seleção brasileira não repetiu o feito de 1970. Segundo,
porque foram os holandeses que surpreenderam com o seu talento. Terceiro,
porque a campeã foi a própria Alemanha Ocidental (lembrando que na época a
Alemanha era dividida em Alemanha Ocidental e Alemanha Oriental).
Uma das
personalidades que mais deram o que falar foi o bi-campeão de Fórmula 1 Emerson
Fittipaldi. Outra personalidade esportiva que não saiu da boca do povo foi o
campeão de boxe Muhammad Ali.
Do mundo da
música, os mais comentados foram Roberto Carlos, Raul Seixas e Secos &
Molhados. Com um visual andrógino, o grupo de Ney Matogrosso chegava a lotar
ginásios em suas apresentações.
Entre as
músicas mais ouvidas de 1974, vale lembrar de O Vira, do Secos & Molhados;
Amante Latino, também do Secos & Molhados; O Portão, de Roberto Carlos; Eu
Quero Apenas, outra de Roberto Carlos; Charlie Brown, de Benito di Paula;
Canta, Canta Minha Gente, de Martinho da Vila; e Gita, de Raul Seixas.
Entre as
personalidades do cinema, as mais faladas foram o diretor norte-americano
Francis Ford Coppola e o brasileiro José Mujica Marins/Zé do Caixão.
Os filmes em
estilo “catástrofe” estavam em moda. Um dos mais vistos naquela época foi
Terremoto. Com uma trama macabra, O Exorcista foi um dos filmes mais
assistidos.
Publicações da
Editora Brasil-América Limitada, a EBAL, dominavam as bancas de jornais. Ela
chegou a lançar edições de luxo de heróis como Flash Gordon, Tarzan, Jim das
Selvas, Mandrake e Príncipe Valente.
Entre os
escritores brasileiros mais populares estava Cassandra Rios e Adelaide Carraro.
A Estrela
aproveitou a popularidade do piloto Emerson Fittipaldi para lançar uma versão
“Fittipaldi” do brinquedo Autorama.
As calças do
tipo jeans começam a se popularizar entre os brasileiros. Uma das marcas
pioneiras foi a USTop.
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