Um dos mais
referenciados quadrinistas de todos os tempos é o norte-americano Will Eisner.
Autor de obras como Um Contrato com Deus, O Edifício, Pessoas Invisíveis e
Sundiata, o Leão de Mali, ele é cultuado tanto na Europa quanto nos Estados
Unidos. Eisner possui também uma legião de fãs no Brasil. Mas o personagem que
mais marcou a carreira desse gênio das história em quadrinhos, é The Spirit.
Publicado pela
primeira vez em junho de 1940, The Spirit logo conquistaria os fãs de
quadrinhos norte-americanos. O detalhe é que era o próprio Eisner quem
normalmente roteirizava e desenhava as histórias.
Os
enquadramentos dos personagens, os jogos de luz e sombra e os roteiros sofisticados
chamaram muito a atenção tanto do público quanto da crítica. O sucesso foi
estrondoso, não há como negar.
The Spirit era
um dos nomes de Denny Colt, um policial considerado morto, mas que não só
estava vivo, como lutava com frequência contra o crime. Vivia num esconderijo
dentro de um cemitério e era apoiado pelo amigo e chefe de polícia de Central
City, comissário Nolan. Além dele, The Spirit contava com o auxílio de Ellen
Nolan, filha do comissário, e Ébano, seu parceiro mirim. Vivia rodeado de
mulheres fatais e ameaçado por vilões das mais diferentes estirpes.
Curioso é que
ele não usava máscara nas primeiras histórias. O acessório só apareceu por
influência dos fãs e amigos.
A influência de
Will Eisner e seu personagem sobre outros quadrinistas/artistas foi
avassaladora. Entre os fãs declarados de The Spirit estão Neil Gaiman, Alan
Moore, Moebius e Frank Miller. Por sinal, coube a Miller a difícil tarefa de
adaptar o personagem para o cinema.
Nenhum comentário:
Postar um comentário