O
funk carioca é muito diferente do funk norte-americano, que teve a soul music
como uma das suas principais influências. Sua base veio do miami bass (estilo
conhecido por usar uma batida continuada das caixas de ritmo), do rap e do free
style (gênero surgido a partir da mistura de estilos como blues e house). Surgiu
entre o final dos anos 70 e início dos 80. Com o passar do tempo, tomou as
periferias de outras grandes cidades. Originou subgêneros como o funk melody,
funk ostentação, funk ousadia, proibidão e new funk.
Entre
os principais ídolos do funk e seus subgêneros, vale lembrar de Bonde do
Tigrão, Mister Catra, MC Guimê, Sabrina Boing Boing, Tati Quebra-Barraco, MC
Daleste, Naldo, Ludmilla, MC Gui, MC Kevinho e MC Pikachu.
Os
funkeiros, como são chamados os fãs do gênero, utilizam com frequência gírias
próprias. Enquanto a maioria é conhecida do restante dos brasileiros, outras
são usadas apenas no universo funk. Algumas estão restritas ao Rio de Janeiro;
outras a São Paulo.
Conheça
a seguir algumas das gírias mais conhecidas do universo funk carioca:
Abalar – causar boa impressão;
Bolado – surpreso, perplexo,
nervoso, revoltado;
Bombando – fazendo sucesso, sendo
divertido. Ex: “A festa está bombando”;
Bonde – conjunto de amigos da mesma
comunidade ou grupo de dança;
Bucha – pessoa inconveniente,
safada;
Cachorra – vadia;
Caô – problema, mentira;
Cê é louco – o mesmo que “que legal”,
“que da hora”;
Chapa quente – pessoa perigosa, lugar ou
pessoa que “está fervendo”, lugar de clima agitado, pessoa que põe uma festa
para ferver;
Colar com – andar junto de;
Conspirar – agir com falsidade, ser
falso com os amigos;
Cortar na mão – roubar a namorada de
alguém;
Dar uma moral – dar uma ajuda, incentivar;
Nenhum comentário:
Postar um comentário