08/05/2018

AS DESCOBERTAS DA ADOLESCÊNCIA E A ATMOSFERA DOS ANOS 60 NA SAUDOSA SÉRIE ANOS INCRÍVES



Quando foi levada pela primeira vez ao ar, em janeiro de 1988, ninguém imaginou que a série Wonder Years faria tanto sucesso.
Criada por Carol Black e Neal Marlens, Anos Incríveis, como ficou conhecida no Brasil, durou seis temporadas e exatos 115 episódios. Contava o dia a dia e as desventuras amorosas de Kevin Arnold, um típico estudante do ensino médio dos Estados Unidos. Seu maior amigo era o desengonçado Paul Pfeiffer, um garoto extremamente inteligente a alérgico a quase tudo. Já a garota de quem gostava era Winnie Cooper, amiga de escola e vizinha de bairro.
Com Fred Savage (que interpretava Kevin),  Danica McKellar (Winnie) e Josh Saviano (Paul) no elenco, Anos Incríveis conquistou o público adolescente da época em que foi exibida. A razão era bem simples: ela falava sobre conflitos familiares, dramas da adolescência, descoberta da sexualidade e outros temas comuns para os jovens. Mas a verdade é que também angariou fãs entre pessoas de idade mais avançada, e por um motivo bem especial: a trama se passava durante os saudosos anos 60.
Anos Incríveis tinha a Guerra do Vietnã, os protestos pelos direitos civis e outros temas comuns nos anos 60 como pano de fundo dos episódios. Mostrava também um bocado dos hábitos e modismos da época em que Kevin, o narrador da série, era adolescente.
O primeiro episódio narra os fatos de 1968 e mostra como foi o verão daquele ano. A história gira quase que totalmente em torno da morte do irmão de Winnie na Guerra do Vietnã.
Anos Incríveis foi inicialmente exibida no Brasil no começos dos anos 90 pela TV Cultura, de São Paulo. Teve uma acolhida enorme entre o público tupiniquim, incentivando a emissora a exibir mais de uma temporada. Com o tempo, foi exibida entre outra canais, voltando novamente para a TV Cultura.
Mesmo passado tanto tempo, ela ainda deixa um pouco de saudades entre os fãs. Talvez porque fosse uma série ingênua em comparação com alguns programas da TV atual. Ou simplesmente porque era gostosa de assistir, apenas isso.

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