A aceitação do
detetive Dick Tracy entre os jovens foi tamanha que ele logo saltaria dos
quadrinhos para as telas dos cinemas. Uma série foi produzida menos de 10 anos
depois do surgimento do personagem. Também na mesma época, foi criado um
programa de rádio com o detetive de capa amarela e seus amigos.
Dick Tracy foi
criado pelo cartunista Chester Gould em 1931 para uma tira de quadrinhos
publicada em jornais (uma observação: boa parte dos personagens criados na
primeira metade do século XX, surgiram em tiras de jornais). As primeiras tirinhas
saíram pelo Chicago Tribune Syndicate.
Gould escrevia
histórias com as mais diversas tramas, que envolviam desde a corrupção de
menores até o crime organizado nas grandes cidades. Costumava estar por dentro
das novidades tecnológicas, além dos avanços nas ciências forenses, que eram
sempre mostradas nos quadrinhos. Ele também revolucionou as HQs incluindo o suspense
no enredo.
Na história
original Dick Tracy (lembrando que Dick é também uma gíria para policial),
entra para a polícia depois que os pais de sua namorada Tess Trueheart foram
assassinados. O curioso é que nas primeiras tiras ele não tinha o nariz aquilino
que sempre o caracterizou.
O sucesso de
Dick Tracy foi gigantesco. Ele logo atingiria 100 milhões de leitores em tiras
dominicais e diárias. Até o presidente Roosevelt se declarou fã do detetive.
As histórias de
Dick Tracy estrearam no Brasil em 1938, no Suplemento Juvenil.
Entre as
inúmeras adaptações para o cinema, a mais famosa foi feita no início dos anos
90, com Warren Beatty e Madonna.
Nenhum comentário:
Postar um comentário