Formado por Brian May, Freddie Mercury, Roger Taylor e
John Deacon, o Queen foi uma das mais populares bandas de rock britânico dos
anos 1970 e 1980. Surgiu propriamente em 1970, e lançou o primeiro álbum em
1973.
Até a morte de Freddie Mercury, em 1991, a banda lançou
13 álbuns de estúdios. Os mais impactantes talvez tenham sido A Night at the
Opera, de 1975, e News of the World, de 1977.
O
detalhe é que A Night at the Opera continha uma canção com forte influência
clássica, fazendo os executivos da gravadora em que foi lançado torcerem o
nariz para ela. Eles imaginaram que por não possuir refrão e por ter uma
influência lírica, ela jamais faria sucesso. Mas não foi o que aconteceu.
A
canção se chamava Bohemian Rhapsody, talvez a mais bela e impactante música
gravada pelo Queen.
Além
de Bohemian Rhapsody, o álbum A Night at the Opera contêm outras duas canções
que entraram para sempre no repertório de shows do grupo: You Are my Best
Friend e Love of my Live. Não podemos esquecer que I’m in Love With my Car se
tornou também um hit na época em que foi lançada.
A
Night at the Opera fez um sucesso estrondoso, conquistando o primeiro lugar nas
vendas de discos de diversos países, entre os quais Reino Unido, Austrália,
Nova Zelândia e Holanda. Nos Estados Unidos, conquistou o primeiro lugar na
parada da revista Bilboard.
Temos
que lembrar que ele foi eleito como um dos 1001 discos do livro 1001 Discos
Para Ouvir Antes de Morrer, elaborado por diversos críticos musicais.
Dizem
que Freddie Mercury escreveu Bohemian Rhapsody sozinho. Não foi uma música que
surgiu de repente, mas composta aos poucos. Os primeiros acordes no piano
surgiram ainda no final dos anos 1960. Pois ela teve um impacto tão grande que
foi regravada por diversos artistas, inclusive numa parceria inusitada entre
Bruce Dickinson (vocalista do Iron Maiden) com a cantora de ópera Montsserat
Caballé.
Se
quiser formar uma discoteca básica do rock dos anos 70, inclua News of the
World, mas não esqueça de A Night at the Opera. Ele é um disco essencial para
entender o rock como um todo. Um rock que tolera a experimentação e agrada pela
sonoridade diferente.
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